Olá,
Eu não estou a questionar o que dizes. Apenas que isso não muda as regras genéticas.
A descrição tanto pode ser de um macho diluído (de olhos pretos ou inglês) como podia perfeitamente ser um macho isabel (phaeo) e ambas as aves serem portadoras, pois seria visualmente parecido. Pela descrição, ausência de lágrima, barra do peito e marcação da cauda até é o que me parece, mesmo apesar de essas aves nem sempre serem tão "limpas" assim à partida. Mas nesse caso já não teria nada de mágico ou inesperado pois é uma mutação recessiva autossómica.
Um dos aspectos da criação de qualquer espécie é que um criador que se dedique realmente a isso tem que trabalhar bastante para estudar e conhecer a espécie que cria, as suas mutações, os comos e porquês das coisas. E depois tem que trabalhar ainda mais para aplicar isso na selecção das suas aves e conhecer muito bem o que tem.
Sobretudo quando se cria com aves de origens desconhecidas é muito normal serem aquilo a que chamo uma "salada de frutas genética", por vezes com coisas que não fazem sequer sentido misturar.
Há quem defenda o oposto, que muita mistura de tudo e mais alguma coisa é que é giro, está no seu direito.
será que haveria portação de albinismo nos pais? Ou algo do género?
Bom, portação de albinismo, no sentido técnico existe sempre que os genes diluídos ou dorso claro estão envolvidos pois estes são uma forma de albinismo por si só. Depois existem dois tipos de albinismo nos passeriformes (e nas aves), o ligado ao sexo (SLino) e o não ligado ao sexo (NSLino) com formas de funcionamento distintas tanto a nível genético como na forma como produzem a sua manifestação. Mas pronto, essas são questões bastante mais aprofundadas.
Cumps.