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lciriaco
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Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boa tarde a todos,

Este tópico vais mais direccionado para aqueles que criam aves em que o porte das mesmas é muito importante, como os Longs, glosters, periquitos ingleses, etc...
Para a maioria dos criadores quantas mais crias conseguirem ter por ninhada melhor. Mas será que quem cria aves em que o porte é tão importante também pode ter ninhos com 5/6 crias e que isto depois não se reflita no tamanho das mesmas?

Este tem sido um tema bastante debatido num forum espanhol de periquitos ingleses no qual também participo. Há quem defenda que o número ideal de crias por ninhada é de 3 para que não se reflita no tamanho, ou para tirar crias maiores. Mas também há quem defenda que o mais importante é o genótipo de cada ave e não é o facto de estar numa ninhada de 5/6 crias que vai deixar de ser uma ave grande.

Posto isto também gostava de saber a vossa opinião. :wink:

Cumprimentos,

Luís Ciríaco
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Luis Grencho
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas a todos.
Como em tudo nas aves não há ciências exactas, na natureza as aves regulam o numero de ovos/crias consuante as estações das chuvas, abundancia de alimento, etc, para assim levarem por diante as suas crias, pois se houver abundância poderam por exemplo criar 4 filhotes, mas se sentirem que vão têr dificuldade em cria-las todas antes que morram todas, elas proprias sacrificam por exemplo 2 para salvar outras 2. Em ambiente domestico nos podemos resolvêr parte do problema, com os cuidados adequados prestados as aves a criarem, e ai há criadores mais dedicados, menos dedicados, simples curiosos, etc, etc que tambem ai influência o numero de crias que se safam, ou se fôrmos para especies mais sensiveis ainda pior que normalmente não se safa nada. Agora juntando a estas questões, a questão da qualidade das aves, selecção apurada e apertada das aves, a coisa complica-se mais ainda, e neste caso aproxima-se em parte ao que se passa na natureza com a falta ou abundância de alimento, se um mau casal tivêr 3 crias poderam não cria-las todas se um bom casal tiver 6 crias poderá levalas todas avante, mas criá-las não é sinal de criar o que queremos, aves no maximo explendôr de plumagem, porte, côres, etc (a tão procurada ave perfeita que todos nó andamos a procura e nunca chegamos a encontrar), porque criar 3 crias não é o mesmo que criar 6, mesmo que o trato seja muito bom, fica sempre um hoje, outro amanhã com menos comêr, com mais frio, as brigas pela disputa de alimento, mais facilidade de apareçerem doênças, carências, etc, e uma ave que geneticamente tinha tudo para sair boa, por têr sido o ultimo, port têr ficado um dia com menos comêr pode não chegar ao que seria, claro que alguns casais com 4 criam 4 boas ou algumas boas e uma ou outra muito boa, e outros nem duas mais ou menos conseguem, ou porque alimentam mal ou porque mesmo aparentemente sendo boas, geneticamente não o são ou o casal não funciona, não é tão linear como só, o trato, a alimentação, o numero de crias.
Agora eu acho que no caso das aves que crio, 1 é mau, 2 é muito bom, 3 é bom, 4 é razoavelmente bom e 5 já é demais, claro como tudo o mencionado antes condiciona para cima ou para baixo, melhora ou piora, e os factores genéticos que tem um papel preponderante neste binomio, nós nem sempre o podemos controlar ou sabemos como, por vezes acertamos, outras nem por isso.
Cumprimentos.

Luis Grencho

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jonasjr
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas tardes
Vou só dar a minha constatação que pode ser até coincidencia,até porque crio periquitos ingleses há pouco tempo e assim não posso fazer uma comparação,mas coincidencia ou não tenho um periquito que por diversas causas foi criado sozinho é sem duvida até agora o melhor periquito em termos de porte que aqui nasceu.
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Saudações
João Antunes
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PauloSantos
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas


No que ao Periquitos Ingleses diz respeito que foram as aves a que me dediquei durante alguns anos, e das experiências que fui efectuando, tenho algumas dúvidas se apenas o genótipo contará no desenvolvimento das crias, isto claro, sem contar com a alimentação e/ou eventuais suplementos.

Sempre que os meus ninhos tiveram mais de 4 crias, e foram raras as vezes que permiti que tal acontecesse, notei que efectivamente o desenvolvimento das mesmas, além de mais lento, o que me parece normal, mas o resultado final, era também aquém do desejado/esperado.


Admito que ainda não encontrei uma explicação devidamente sustentada para esta ocorrência, mas admito que esteja directamente relacionada com a capacidade dos progenitores alimentarem as crias convenientemente.

Fico ainda mais convicto disto, já que, com um casal de Ingleses que me tirava aves bastante acima da média, por duas ou três vezes, dividi as crias com Periquitos comuns, e o resultado, era visivelmente superior nas crias alimentadas pelos Ingleses.

Também acredito que se estivermos a falar de aves de topo, esta situação não seja tão evidente e que realmente o genótipo num situação destas tenha um peso importante, mas...
Paulo Santos
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AvilandiaPT
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas,

Periquitos ingleses não, mas criei mandarins de exposição em que o porte e tamanho também são um dos factores.
Não sou de medidas drásticas e sinceramenta nunca tive grandes problemas pois as melhores aves também não tendem a ter posturas "exageradas". Pela minha experiência depende mais da qualidade do casal. Já tive casais com 3 crias a alimentar muito mal, já tive casais com 6-7 a alimentar muito bem.

Existem sempre dois factores: genética e ambiente. O ambiente limita sempre a genética. Não duvido que isso acontece e qualquer manual de selecção explica isso. No ambiente inclui-se a dieta, temperatura, tipo de ninho, numero de crias, horas de luz, qualidade dos pais etc, etc...
À partida custa-me um bocado a aceitar que em cativeiro exista uma limitação da dieta em qualidade e quantidade. Têm alimento sempre disponivel e com qualidade que podemos controlar. E os pais também não têm exactamente falta de tempo para alimentar as crias! Em ninhadas grandes mas dentro do normal estou mais virado a atribuir essas diferenças à qualidade dos progenitores do que à dieta em si e a diferenças de vitalidade das crias. Penso que faz muito mais diferença o poderem existir 1-2 dias de intervalo entre crias numa ninhada de 5 do que serem 3 ou 5 crias no ninho.
Em ninhadas uniformes nunca notei grandes problemas por ter mais crias. Por exemplo com bicos de prata que tendem a ter ninhadas "comunitárias" no mesmo ninho, cheguei a ter ninhos com 8-10 crias. Desde que fossem de idades semelhantes o desenvolvimento era muito semelhante a ninhos com 3-4, por vezes até melhor. Isto porque o estimulo dos pais para alimentar parecia ser também maior. Em mandarins (exposição) em viveiro exterior o meu máximo foi uma ninhada de 11 criados sem problemas, mas aquele casal era outra coisa e só por isso deixei avançar a coisa.

Portanto quanto a mim, para conseguir desenvolvimentos uniformes, faz mais sentido acertar as eclosões. Limitar ninhadas apenas em casos realmente fora do comum para a espécie. Isso é algo que o criador deve procurar perceber. Outro factor é a capacidade dos progenitores - se criam bem, mais ou menos ou mal. Cada criador deve ter uma noção dos seus valores médios. Porque a produtividade e capacidade dos progenitores também se selecciona embora normalmente isso seja ignorado.

Cumprimentos,
Ricardo M.
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas!
Falando de periquitos ingleses, que são as aves que crio, acho que o "factor genético" é o mais importante, no entanto o numero de crias no ninho também terá importância. Digo isto porque já tive diversos casais a criar 4-5 crias numa postura e 1-2 noutra e o resultado foi quase sempre o mesmo: as crias com pouca "concorrência" no ninho são maiores.
Cumprimentos,
Vasco Duarte
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas a todos,
Na minha opinião, o desenvolvimento de uma cria não depende unicamente de um factor, mas sim da conjugação de vários factores.
Para isso contribuem a genética de ambos os membros do casal e a forma como o casal se relaciona.
Já viram que há machos que entram no ninho com todo o á vontade e outros que nem por isso, ou que estão mais tempo á porta do ninho que dentro dele, isto porque a fêmea não confia muito nele por determinada razão, o que faz com que o macho possa ou não ajudar a criar as suas crias...., um numero de crias exagerado também não é o mais propicio ao bom desenvolvimento, e por fim, as condições proporcionadas á criação como a alimentação, a limpeza, e até o simples facto de poderem ter algum entretenimento, o qual se lhes reflecte na sua saúde psíquica e consequentemente na saúde física da ave.
Grande abraço e boas criações!!
Cumprimentos,
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lciriaco
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas,

De uma coisa tenho certeza porque isso acontece-me praticamente sempre que tenho ninhos com 4/5 crias, as primeiras 2 crias com 28/29 dias ja têm a plumagem completa e as ultimas duas normalmente não... Mas será que as duas mais novas quando forem adultas não podem ser melhores que as primeiras? Eu tenho sérias duvidas que uma cria que não tenha tido uma carencia alimentar muito forte durante o tempo que teve dentro do ninho, mesmo numa ninhada de 4/5 crias, não consiga mostrar todo o seu potêncial ao ano de idade.

Vou dar um exemplo curioso. A maior e melhor cria que tirei até agora nesta temporada estava numa ninhada de 5 crias e estavam a ser criadas por um casal de periquitos australianos. Era a segunda mais velha, tinha uma diferença abismal da terceira cria mas esta era a mais pequena dos 5. A unica explicação que encontro é que a segunda cria apanhou as melhores caracteristicas dos progenitores e a terceira cria as piores, não me parece que tenha sido carência alimentar, até porque o ritmo de desenvolvimento das penas foi igual...

Aqui ficam umas fotos para que percebam o que estou a dizer. :wink:

http://fotolog.miarroba.es/lciriaco/204/

http://fotolog.miarroba.es/lciriaco/206/

Cuprimentos,

Luís Ciríaco
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas

Eliminando as diferenças geneticas entre crias e o sexo das mesmas da equação (em agapornis faz diferença se a cria é macho ou fêmea), o problema principal é a capacidade dos pais, e aqui nota-se claras diferenças entre casais, com casais a não conseguirem lidar com números de crias altos e outros a não ter problemas com 5-7 crias, e o problema secundário é a diferença de idades das crias, alguns casais conseguem superar isso e outros não dando a mesma alimentação a todas as crias no ninho, um casal bom da sementes menos digeridas as crias maiores e “papa” as crias mais pequenas, mas um mau já não, e isso atrasa muito as crias mais pequenas que não conseguem processar as sementes não digeridas.
Pedro Ramalho
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Luis Grencho
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas.
Luis, isso vai de encontro ao que falei, nem só a genetica/qualidade tem influência, nem só a alimentação tem influência, é um conjunto de varios factores que quando se coseguem efectuar de foram correcta, pode dar aquela ave que sempre sonhamos, vou dar dois exemplos:
- Exemplo 1 - um casal de aves excelentes em qualidades, excelentes condições de criação , higiene, alimentação, etc, = lote de crias aonde poderam mostrar todo o seu potencial genético, e como nas tuas fotos mostrastes tens 1 ave muito maior que outras, ora neste caso tinhas por exemplo 5 crias, se fossem só 3 provavelmente ainda poderia têr sobressaido mais alguma, mas outras geneticamente mesmo com tudo de bom nunca lá chegaram.
- Exemplo 2 - pegamos no mesmo casal mas nesta segunda postura vamos lhe dar condições de criação num local humido, frio, alimentação pobre energeticamente, pouco variada, agua suja, etc, neste caso de certeza que se calhar a postura ate será menor, provavelmente nasceram menos crias, porque uns morrem nos ovos com excesso de humidade, com salmonelas devido a falta de higiene, comida velha,papa estragada, ou mesmo não sendo um senario tão mau so tem alimento sementes e mais nada, ou pouco mais, se tiver 2/3 crias para alimentar ainda podera sair um ou outro mais ou menos porque o casal e mesmo bom, agora se tiver a sorte (ou azar) de tirar 5/6 crias mesmo que se safem todas, ou algumas dificilmente para não dizer impossivel que essas crias irmãs das da primeira postura fiquem ou cheguem perto em termos de qualidade.
Em jeito de conclusão, aves boas conjugadas com todos os outros factores bem feitos, muitas probabilidades de tirar boas ou muito boas aves, mas aves com boas condições podera sair alguma coisita mais ou menos ou ate melhor que os pais se tiverem uma excelente criação, se a aves mais fracas juntar as mas condições de criação e de alimentação, é impossivel tirar boas aves e aves de topo, os milagres se existem, só nosso Sr. é que os faz, nós trerrenos temos de trabalhar muito. :mrgreen:
Cumprimentos.

Luis Grencho

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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

AvilandiaPT Escreveu:Portanto quanto a mim, para conseguir desenvolvimentos uniformes, faz mais sentido acertar as eclosões. Limitar ninhadas apenas em casos realmente fora do comum para a espécie. Isso é algo que o criador deve procurar perceber. Outro factor é a capacidade dos progenitores - se criam bem, mais ou menos ou mal. Cada criador deve ter uma noção dos seus valores médios. Porque a produtividade e capacidade dos progenitores também se selecciona embora normalmente isso seja ignorado.

Cumprimentos,
Boas,

Pois eu vou aqui pelo diapasão do ricardo, não é que propriamente nos fischers o tamanho seja um must, mas ajuda, o controle de eclosão é importante para que as crias sejam uniformes, ninhadas até 4 sem controle de eclosão corre tudo bem em condições normais com crias uniformes e de qualidade identica, já em posturas de 7,8,9 ovos ( isto é excepcional, mas entra a parte que menciona o ricardo
AvilandiaPT Escreveu: Porque a produtividade e capacidade dos progenitores também se selecciona embora normalmente isso seja ignorado.
.

Ou seja com as aves a nascerem a cada 2 dias o 7,8,9 ovo vão ter 2 semanas de diferença dos primeiros, sem controle de eclosão ou andar a colocar filhotes em outros ninhos não vai lá, morrem ou crescem muito inferiores, simplesmente porque a dada altura as maiores abafam todo o alimento ás mais pequenas.

Para mim o ideal na espécie que crio são 4 crias por ninho para que saia tudo perfeito, mas com controle e selecção dos pais correctos ás vezes há pequenos milagres e boas surpresas. :)

cumps,
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas.
Tinha acabado de postar e depois vi a resposta do Pedro Ramalho, e tinha estado a pouco de manhãa falar com outro criadôr sobre esse mesmo ponto
lciriaco Escreveu:alguns casais conseguem superar isso e outros não dando a mesma alimentação a todas as crias no ninho, um casal bom da sementes menos digeridas as crias maiores e “papa” as crias mais pequenas
, , e é um dos grandes responsaveis pela morte de crias ou crias fracas principamlemte em casais novos, se tomarem atenção nessas crias que ainda deviam estar a ser alimentadas com aquela papa tipo leite dos primeiros dias de vida e ja vemos nos papos deles sementes quase interias, essas crias ou morrem ou vão ficando frageis e infezadas, e nunca serão nada de jeito.
Cumprimentos.

Luis Grencho

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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas,

Tenho ouvido dizer que as duas primeiras posturas são as melhores em termos de qualidade. Isso deve-se unicamente ao facto de o casal já não estar tão forte e não alimentar tão bem as crias?

Já agora coloco mais uma questão. O que é que desgasta mais uma fêmea? A postura, o choco ou o alimentar as crias? Pergunto isto porque tenho uma fêmea que este ano já fez 3 posturas e 2 chocos mas ainda não alimentou... Ainda assim coloquei-a na voadeira a descansar porque tenho medo que já esteja muito desgastada.

Eu sei que já estou a fugir um pouco ao tema inicial mas julgo que isto está relacionado já que pelo que se tem escrito a forma fisica dos progenitores e a qualidade da alimentação que estes dão as crias reflete-se muito na qualidade das mesmas.

Cumprimentos,

Luís Ciríaco
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

lciriaco Escreveu: Tenho ouvido dizer que as duas primeiras posturas são as melhores em termos de qualidade. Isso deve-se unicamente ao facto de o casal já não estar tão forte e não alimentar tão bem as crias?

Pessoalmente, sempre ou quase sempre, me aconteceu o contrário.

A primeira postura/criação muito homogénea, mas com aves abaixo da média.

As segundas e terceira postura, com diferenças entre si, mas com uma ou duas aves em cada uma delas, muito acima da média.


No ano passado tive um amigo que se iniciou na criação de Periquitos Ingleses com uns passarinhos muito interessantes... alguns do Rui Teixeira e outros de um criador Italiano.

O nível das aves era realmente muito interessante. Na primeira postura, as aves nascidas ficaram muito aquém das expectativas, tendo em conta a qualidade dos Pais. No entanto, na postura seguinte, surgiram aves muito interessantes.

lciriaco Escreveu: Já agora coloco mais uma questão. O que é que desgasta mais uma fêmea? A postura, o choco ou o alimentar as crias? Pergunto isto porque tenho uma fêmea que este ano já fez 3 posturas e 2 chocos mas ainda não alimentou... Ainda assim coloquei-a na voadeira a descansar porque tenho medo que já esteja muito desgastada.
Penso que a fase do choco seja talvez a mais desgastante e que mais debilita a fêmea.

Tive fêmeas que se foram bastante abaixo durante o choco, quase não comiam, quase não saiam do ninho.

Nunca tive grandes problemas na fase da postura e na fase da alimentação a fêmea é muito auxiliada pelo macho, muito especialmente na parte final.
Paulo Santos
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Re: Relação entre número de crias e tamanho das mesmas

Boas a todos

Li com atenção os posts referentes a este tópico e penso que foi dita muita coisa importante. Do que tenho registado nos meus longs, parece-me que a primeira postura, em aves com 16 meses, deu ovos mais pequenos e crias com homogeneidade de tamanho, mas também mais pequenas em relação à 2º e 3º postura (em poucos casais ainda)... Notei também que nos casais mais velhos e experientes (fêmeas de 2007) as crias sairam melhores do ninho, ainda não sei se os outros os iram apanhar em tamanho, porque nos longs só se pode tirar essas conclusões depois da muda!
Das conversas que tenho tido com alguns criadores, todos me disseram para seleccionar as fêmeas residentes também pelo que valem as suas mães... Assim como os maus vicios de criação no ninho podem passar à descendência (como depenarem as crias), também o instinto dos bons progenitores vai nas suas crias.
Ou seja para três posturas sem os cansar muito penso que o indicado são 3-4 crias, fêmeas melhores e já com experiência podem criar maior numero, mas claro que vai desgastar mais os progenitores!

cumprimentos a todos

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