ruben10PT Escreveu:Olá,
Antes demais bem vindo aqui ao forum
Agora queria colocar uma questão, embora não seja entendido de nenhuma das aves em questão, ao cruzar Pionites melanocephalu com Pionites leucogaster, isso vai dar híbridos certo? Qual o interesse em criar este tipo de aves(hibridas)?
Aqui em Portugal híbridos não têm valor nenhum, a menos que sejam de aves canoras o que não é o caso, além disso pode existir o azar de serem férteis, e darem inicio ao processo de 'destruição' genética da espécie.. Atenção que também podem ser usados para 'bons fins genéticos', como por exemplo a introdução do vermelho nos canários, que foi conseguida através de híbridos férteis de cardinatilo da venezuela, mas em 99% dos caso isto não acontece.
Abraço
Olá Rubens, obrigado pelas boas vindas!
No tocante a sua pergunta, concordo com você. Caso eu desejasse que elas cruzassem, jamais compraria um casal de espécies diferentes. Também sou contra os híbridos, ainda mais se tratando de aves silvestres.
O fato delas serem de espécies diferentes demonstra que a intenção não é a reprodução, tendo em vista que eu não sou criador. Minhas aves são Pets. Apesar delas formarem casais, não coloco ninho e nem proporciono o ambiente que seria recomendado para a reprodução. Aliás, quando se trata dessas espécies, não basta ter casais para que se consiga sucesso na reprodução, é necessário um manejo diferenciado que permita que as aves se sintam seguras e confortáveis para botarem os seus ovos. O ambiente doméstico, em contato direto com toda a rotina da família, é o oposto do que seria recomendado.
Aqui no Brasil, para reproduzir aves legalizadas silvestres você precisa ter uma licença de um Órgão Público específico. Portanto, a venda de filhotes legalizados se restringe aos criadores devidamente credenciados e autorizados. Logo, se um particular cruzar suas aves legalizadas, os filhotes não poderão ser comercializados.
Enfim, minhas aves são animais de companhia, inseridas no contexto familiar. Elas gostam de aprender truques e pronunciar algumas palavras. Como elas pertencem a uma família extremamente gregária (Psittacidae) optei por não deixá-las sozinhas no viveiro.
Abraço.