Saudações Fraternas ao Senhor Armando e ao resto dos interessados por este assunto.
Senhor Armando, penso que a criação de uma associação de criadores de Fauna Europeia , não é uma boa ideia, isto porque existem alguns clubes e associações, federações a quem o criador pode pedir esclarecimentos e "fazer" as pressões necessárias à criação das nossas amigas aves que podem estar conosco. Isto porque se paga uma quota, isto porque se pode participar, escrever artigos nos locais próprios. Seria mais lógico que as federações, a COM Portuguesa pensassem ou dessem a sua opinião em como dialogar junto das entidades competentes (ex. ICN) para a mudança e para a união ornitológica portuguesa. A mudança de mentalidade seria também um negócio rentável para todos isto porque, o mercado de aves gera milhões de euros/ano e para o qual a fiscalização económica, está lentamente à procura de quem foge aos impostos. Julgo que é uma mudança que não agrada nem ao pequeno criador nem ao grande criador de aves nem às lojas de animais.
Não querendo ser fatalista poderá acontecer (o que já começa a ter início) o fecho de algumas exposições não pela gripe das aves mas sim por uma questão económica. Se os clubes tivessem uma cooperação mais activa por parte dos criadores profissionais e amadores na partilha de conhecimentos, expostos publicamente, nas secções de cada espécie a história seria muito diferente em relação ao mundo ornitológico. Este conhecimento será necessário consoante a realidade de cada clube do nosso país. A importância das anilhas na identificação das aves tem de ser partilhada com toda a urgência. Isto porque quem compra uma ave normalmente não sabe de onde ela vem; comprar uma ave normalmente significa que durará o máximo de tempo na gaiola de quem a compra. Com isto quero dizer que a tendência do mercado iria mudar como o criador teria mais relevância na confiança de um leigo. A compra das anilhas não diz nada ao leigo, mas se houvesse informação que chegasse ao comprador, as coisas então iriam mudar. É fácil escrever umas palavras num forum mas é difícil por uma questão de tempo participar numa amena cavaqueira nos nossos respectivos clubes e associações onde muitas das vezes os criadores só vão comprar o "bilhete do ano" e as anilhas.
A competitividade nos negócios muitas das vezes necessita de organização e "cooperação" associativa. Dou o exemplo das diferentes exposições de aves no nosso país. Os criadores andam de um lado para o outro, de exposição em exposição por haver dias comuns e fazerem Kms com as aves. Não deveria, por exemplo, a COM ou as federações entrar num diálogo de concertação a fim de que o conteúdo das exposições fosse mais temático e específico, consoante o número de criadores existentes nas regiões e das necessidades que os compradores expressam?
Se o amigo Armando me explicar o canto do tentilhão, seria uma oferta de Natal excelente.
