segunda, 19/dez/2011, 11:26
Boas,
Desde já aproveito para dar os parabéns à organização pelo evento. Não tive oportunidade de participar nem de visitar, mas pelos comentários e fotos, parece que correu tudo bem, o que é de louvar.
Relativamente ao assunto referenciado nos posts acima, sublinho que não são os canários que estão mal. O pessoal dos canários já leva muitos anos disto e já lutou bastante para chegarem ao nível em que estão. Pelo contrário, nós nos psitacídeos, ainda temos um longo percurso a percorrer, havendo muitas questões para redefinir, entre elas as classes.
No entanto, se em Portugal já temos exposições que metem mais de 700 psitacídeos, certamente que o problema ou a falta de participação no evento máximo da ornitologia em Portugal, não será nenhum dos factores apontados neste tópico. Não é a falta de aves, o valor destas ou o medo de as perder que leva os criadores a não participarem. Por vezes são coisas tão simples como a impossibilidade de entregar as aves, mesmo aos convoyers.
Existem inúmeros factores que levam a que os campeonatos nacionais ainda não façam devidamente jus ao nome e uma delas é o facto da localização ser intermitente. Com todo o respeito por ambos os extremos do nosso pais, ao realizar um evento desta categoria num deles, seja no Minho ou no Algarve, deve-se garantir a possibilidade de participação de todos os criadores Portugueses, existindo convoyers de sul a norte (e ligação às ilhas se se justificar) e não somente do centro ao norte.
Por exemplo, se uma simples associação, e vou dar o exemplo de sucesso da AOR, consegue fazer recolha de aves ao domicilio, uma organização de um Nacional, não terá capacidade para tal? Certamente que a participação iria ser muito maior. Pensem nisto.
RMS
