Aceitaria a Captura de Aves em Portugal nos moldes em que é feita em Espanha

Votação encerrada em domingo, 07/out/2007, 00:30

Sim
48%
15
Não
48%
15
Sem opinião
3%
1
 
Total de votos: 31
Miguel Isidoro
***
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Olá,

Carlos,

"Só não percebo é porque é que neste caso já concordas com as tais capturas? É porque a espécie em questão não é afectada e o que já falamos... tudo bem.

Mas porque se há-de condenar quem apanha uma ou outra ave se a espécie não é do mesmo modo posta em perigo? "

Não Carlos, se reparares bem no que eu tenho dito, para mim há pelo menos 2 critérios fundamentais a ter em conta para permitir capturar aves de uma espécie, seja ela qual for.
1) Essas capturas não perturbem a espécie
2) A captura ser o único meio de obter aves da espécie em causa

Porquê?

Bem, simplesmente porque só assim se consegue acabar com as capturas (evitar que se prolonguem "ad eternum"). Dá-se uma oportunidade aos criadores de criarem as espécies de que gostam mas fica logo definido que é sua responsabilidade promoverem a sua reprodução sustentável em cativeiro.
E parece-me que a questão do “quem apanha uma ou outra ave” não é bem assim. Aliás, essa posição levada ao extremo permite que os captores “profissionais” levem a cabo a sua actividade impunemente. Imagina a senhora de 70 anos que gosta muito do canto do pintassilgo. Não a estou a ver a ir capturar um pintassilgo. O mais natural é que o vá comprar “ao rapaz da esquina que os costuma apanhar” afinal, são só 10€… (é uma invenção mas há muita gente que não sabe ou não pode capturar e por isso compra apenas 1 ou 2 aves)

No fundo, não concordo com a tua solução porque não estimula a reprodução em cativeiro.
Se alguém gosta muito do canto do pintassilgo ou de criar híbridos etc. e lhe for permitido capturar um ou dois, porque haveria esta pessoa de investir tempo, conhecimentos e dinheiro para os tentar reproduzir em cativeiro?
Parece-me claro que nada levaria esta pessoa a fazê-lo. Assim as capturas nunca acabariam.
Com os exóticos temos os canários de Moçambique que são o exemplo paradigmático. Enquanto eram importados aos milhões ninguém se dava ao trabalho de os criar, agora todos se lamentam...
Quase que apostava que, se reabrissem as importações durante apenas 1 ano todos os esforços seriam levados a cabo para se fazer a sua reprodução a sério,

Em resumo na minha opinião a reprodução em cativeiro tem de ser o objectivo a atingir para evitar definitivamente as capturas.

Com os melhores cumprimentos,
Miguel
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AvilandiaPT
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Captura de indigenas

Olá,

No essencial concordo com o Miguel, e não tenho dúvidas que se neste momento reabrissem as importações, muitos criadores iriam apostar em espécies que, enquanto muito disponiveis, não tinham interesse a nivel de criação. O problema é que temos o "se", mas não temos importações...

Mas vou mais longe, e concordo com o Carlos que não será por uma velhota comprar um pintassilgo para cantar que a espécie fica em risco, nem me parece que seja por todas as velhotas que queiram pintassilgos o fazerem. Assusta-me mais a quantidade de criadores que o querem fazer e o facto que muitos deles nunca serão capazes de manter uma produção estável e contribuir para a reprodução, preferem fazer os famosos "travessos", etc.
É que, infelizmente, o que acontece é que existe muito mais a noção de coleccionador, e não de criador. Muitos criadores se puderem têm um casal de dezenas de espécies, mas poucos se especializam. E pelo menos numa fase inicial isso seria essencial, sendo preferivel termos 1000 casais, divididos por 100 criadores com 10 casais cada a fazerem um esforço para manterem uma criação sustentável, do que termos esses 1000 casais divididos por 1000 criadores. Por vários motivos, mas acima de tudo porque quem tem um casal irá muito mais facilmente cair na tentação de comprar mais um passarinho na feira. Um criador especializado, não terá problemas em registar as suas aves, documentar origens, etc. Pelo menos, realço, numa fase INICIAL.
Apenas não concordo com a parte de serem entidades oficiais a controlar o que quer que seja, penso que essa função deve ser resumida a acções de fiscalização e pouco mais. Temos várias demonstrações que a interacção deste tipo de entidades (os tais biólogos, veterinários, intelectuais de gabinete) com a realidade prática nem sempre é a melhor.

Vejamos o que se passa agora com os exóticos africanos. Existem muitas aves, dispersas por criadores, muitos dos quais que nem fazem ideia do que têm, nunca irão criar com elas, enquanto outros criadores com alguns casais têm dificuldades para localizar novas aves. Esse é o problema da dispersão e neste caso seria sempre contrário ao objectivo de criar algo de forma sustendada em cativeiro.
Também não temos o habito de criar consórcios ou grupos de trabalho para determinada espécie, é contra a nossa "cultura".

Cumprimentos,
Ricardo M.
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Pedro121
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Re: Captura de indigenas

AvilandiaPT Escreveu: Vejamos o que se passa agora com os exóticos africanos. Existem muitas aves, dispersas por criadores, muitos dos quais que nem fazem ideia do que têm, nunca irão criar com elas, enquanto outros criadores com alguns casais têm dificuldades para localizar novas aves. Esse é o problema da dispersão e neste caso seria sempre contrário ao objectivo de criar algo de forma sustendada em cativeiro.
Também não temos o habito de criar consórcios ou grupos de trabalho para determinada espécie, é contra a nossa "cultura".
Exacto, como tu sabes, eu sempre quis ter amarantes, e tenho um projecto para os mesmos, no entanto como só agora comprei casa estive impedido de avançar com o mesmo até agora, claro que neste momento é dificil de arranjar amarantes, que estão muito dispersos, e subaproveitados.
O problema dos consorcios é cultural, o pessoal agarra-se ao casal, mesmo sabendo que não tem realmente condições para a especie e que não é viavel a criação com um dois casais, nos USA por exemplo existem os mais variados consorcios para varias especies em risco de desaparecerem da avicultura
Pedro Ramalho
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AvilandiaPT
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Captura de aves - problemas da dispersão

Boas,

Exacto, como sabes eu tenho vindo a dedicar-me mais aos africanos, mas nos ultimos 3-4 anos fui obrigado a fazer algumas opções e preferi aumentar um conjunto de espécies e reduzir outras. Embora tenha mantido algumas espécies como amarantes, guarda-marinhos e outros que sempre tive e criei, a verdade é que por variados motivos não consegui manter uma produção estável. Em primeiro lugar porque manter condições para ter 5-6 casais destas espécies A CRIAR não é fácil, e depois porque começou a ser cada vez mais dificil encontrar aves.
Isto tudo e menor disponibilidade para criar significa que actualmente mantenho alguns casais, mas não de forma sustentada. E com a agravante que neste momento recuperar uma estrutura de criação destes aves, implica um esforço considerável de tempo para localizar e reunir aves em número suficiente e também de investimento!

Por isso optei por estabilizar uma coisa de cada vez, primeiro as mais fáceis de o conseguir: degolados, bicos de chumbo e bicos de prata, das quais mantenho bastantes casais e praticamente todas as mutações.
Este ano a ideia é apostar numa geração destas espécies para construir a base de uma linha própria.
A nivel de estrildideos, mantenho várias espécies, mas abandonei por completo outros como tecelões, viúvas, mosqueados, cabeça perlada, etc. Com o tempo quero tentar recuperar algumas delas, em particular os amarantes, guardas marinhos, pytilias e caudas vinagre, e reforçar outras que mantenho como os granatinas. Mas até lá, vão-se ficando por alguns casais de cada que servem sobretudo para aprender.

Existe um grupo restrito de pessoas que tem tentado manter algumas populações, mas não vão ser 3-4 a conseguir fazê-lo. Neste momento, existe um pequeno grupo reduzido de criadores entre os quais temos trocado aves, abdicando de umas e recebendo outras, de forma a melhorar as hipóteses de criação. Um dos problemas é que mesmo em consórcio, tens algumas pessoas que querem entrar nestes grupos apenas para terem acesso facilitado a espécies pouco comuns que depois vendem 3 dias depois.
E isto é algo que temos tentado evitar a todo o custo mas que dificulta ainda mais o processo em si.

Os americanos têm um sistema interessante de consórcios, mas também são muito mais institucionalizados e disponiveis para aceitar compromissos a médio prazo para as suas aves, que incluem não as vender, ceder crias a outros, etc. Por cá continua a ser cada um por si.

Tenho muitas dúvida se algo parecido não aconteceria com uma eventual "distribuição" de espécimes selvagens para inicar a criação em cativeiro.

Cumprimentos,
Ricardo M.
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Pedro121
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Re: Captura de aves - problemas da dispersão

AvilandiaPT Escreveu: Um dos problemas é que mesmo em consórcio, tens algumas pessoas que querem entrar nestes grupos apenas para terem acesso facilitado a espécies pouco comuns que depois vendem 3 dias depois.
E isto é algo que temos tentado evitar a todo o custo mas que dificulta ainda mais o processo em si.

Tenho muitas dúvida se algo parecido não aconteceria com uma eventual "distribuição" de espécimes selvagens para inicar a criação em cativeiro.
è verdade, mesmo nos consorcios americanos existem sempre pessoal que está lá para a jogada do curto prazo, mas isso não é necesariamente mau, já que são rapidamente identificados e bloqueados nos proximos, alem de que neste meio toda a gente se conhece e teoricamente sabe-se com quem se pode contar, ou não...

A questão fundamental é a necessidade de uma estrutura para permitir a sobrevivencia em cativeiro de especies que actualmente tenham pequenas populações em cativeiro, como por exemplo os estorninhos metalicos, é preciso um trabalho de fundo para manter estas aves que não estando ameçadas em estado selvagem, estão em risco de desaparecer em caiveiro...
Pedro Ramalho
Dolfo
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Boas,
Sei perfeitamente que estás a brincar
Carlos, bem sei que sabes que não passou duma brincadeira, em jeito de trocadilho :wink:

Abraço,

Dolfo
pintas1977
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Boas a todos

Neste momento este tópico está a ser uma fogueira bem acesa e com bastante lenha ainda para queimar.
Este tópico já teve 1146 visionamentos, 81 respostas e 23 votos (12 a favor e 11 contra).

No entanto e dado o interesse que sem duvida o tópico tem suscitado, acho inaceitável que num Fórum com 466 utilizadores registados somente 23 tenham votado.

Vá lá malta participem nem que seja para votar (sem opinião).

Era também interessante que ouvesse mais opiniões de quem votou no sim, dado que justificava mais os numeros e tornava ainda mais interessante o tópico.

Não sei se repararam mas o Avespt tem crescido imenso (talvez estas duas fogueiras que são a sondagem e o Tópico Camp. Nacional 2008 tenham ajudado). O Avespt neste momento tem uma vantagem enorme em relação ao 2º do Top 100.

Este tópico ainda tem 11 dias até ao fecho da votação, por isso continuemos :lol: :lol: :lol:
Cumprimentos
Jaime Simões
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BrunoSilva
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Boa tarde a todos,

Bem, já que este tópico está tão interessante também eu quero deixar cá a minha opinião, já que também dei o meu voto (votei NÃO).

Então sou claramente contra a captura, excepto no caso iminente de extinção de uma espécie e passo a explicar:

Na minha opinião só se poderia pensar em captura apenas em último caso.

E porquê?

Se a ideia é preservar uma espécie, então, antes da capturar temos outras soluções, como no caso do nosso priôlo açoriano em que não foi necessário proceder a capturas para se preservar essa espécie, pelo contrário tentou-se perceber o porquê do seu desaparecimento e depois resolver o problema.

http://www.spea.pt/pdfs/Boletim_Trimest ... ao2006.pdf

http://www.geocities.com/priolo7/expdist.html

http://www.geocities.com/priolo7/exptam.html

http://www.geocities.com/priolo7/conservacao.html

Notou-se que o seu desaparecimento se devia também ao desaparecimento das plantas nomeadamente o Azevinho e Ginja. Então a solução passou pelo repovoamento dessas mesmas plantas. Pronto questão resolvida, sem ter de se recorrer às capturas e a natureza trata do resto (com uma pequena ajuda).

No caso de não haver MESMO a possibilidade de preservação pelos meios naturais, então, ai sim se poderia pensar em capturar para reprodução em cativeiro, mas sempre pelas entidades competentes e com a finalidade dessas aves serem devolvidas à natureza, tentando entretanto melhorar as condições (habitat) para que elas não voltem a correr riscos de extinção e aquando da sua libertação não terem problemas de adaptação.


Quando falam em captura eu apenas a relaciono com o intuito de preservação de uma espécie em extinção, porque tirando isso nem me passa pela cabeça deixar-se capturar aves, para comércio ou mesmo para se ter a ave como animal de estimação em casa. Sou contra isso.

Como também não percebo como foi dito aqui anteriormente que numa feira (salvo erro da Malveira) eram vendidas aves capturadas por uns 4 comerciantes e nada se faz contra isso...

Onde anda a fiscalização?

Quem a devia fazer e não faz?

Numa feira, em plena luz do dia, aos olhos de todos, bem isto é demais...

Não me venham dizer que os criadores que capturam aves estão é a pensar na sobrevivência da espécie. Tudo isso é sempre um jogo de dinheiro.
Porque não estou a ver um criador a gastar e a investir em aves capturadas para depois as ir libertar na natureza, para assim garantir a sobrevivência da espécie.

Tretas.

Tudo gira em torno do dinheiro.
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Cumprimentos,

Bruno Silva | STAM 316AG
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Boas,

Muito bem dito, Bruno!

Vindo da parte dum jovem, isso devia servir de exemplo a muitos outros, e até a muitos adultos!

Obrigado pelo teu post.

Cumprimentos,

Dolfo
Pedro121
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BrunoSilva Escreveu: Quando falam em captura eu apenas a relaciono com o intuito de preservação de uma espécie em extinção, porque tirando isso nem me passa pela cabeça deixar-se capturar aves, para comércio ou mesmo para se ter a ave como animal de estimação em casa. Sou contra isso.
Bruno, peço desculpa, mas tu não tens papagios cinzentos? eles não foram capturados na selva? Se es contra, porque é que os tens??????????
Pedro Ramalho
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BrunoSilva
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Boa tarde,

Pedro, tenho sim senhor papagaios cinzentos, tenho um casal, MAS também tenho a factura do ZOO Caldas(se não estou em erro no ZOO) e declaração de venda, que prova que foram adquiridos legalmente (sem terem vindo directamente da selva :wink: e sem capturas ilegais) e para além disso, também os tenho registados no ICN(para estarem registados no ICN isso quer dizer muita coisa), pelo que aves mais legais que os meus papagaios não há por ai de certeza.

Espero ter respondido às tuas perguntas. :wink:
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Cumprimentos,

Bruno Silva | STAM 316AG
NunoSantos
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Boas,
Ora bem eu votei contra a captura, mas se calhar, vai um pouco contra o que eu já fiz em tempos, é que quando era mais miúdo, cheguei a retirar dos ninhos vários melros para criar à mão, e o que retirava era principalmente os machos, hoje essa prática já nem me passa pela cabeça. Mas é certo também que tenho um verdelhão comigo com 2 anos de idade, e tenho-o não porque o capturei na natureza mas porque o gato da vizinha comeu os 3 irmãos dele, só consegui salvar aquele. Se calhar já o devia ter solto, e já tive em vários momentos para o soltar, mas ainda não fiz, nem sei se será a melhor solução para a ave neste momento.

Eu voto não contra as capturas, porque no meu pouco saber, acho que quase todas as aves que existem na natureza já existem em criação em cativeiro, já seja em particulares ou em parques, por isso acho que quem quiser ter pintassilgos, verdelhões, pardais, etc, etc, vasta fazer uma pesquisa na net e encontrará de certo dezenas de criadores das espécies que queremos, por isso para quê estar a capturar uma ave que pode vir a morrer por não estar habituada à vida na gaiola? No nosso pais é proibido ter aves autóctones da nova fauna, mas na Espanha e outros países europeus isso já não acontece, por isso, e sem ir muito longe, pois Espanha fica ali mesmo ao lado, pode-se comprar muitas aves da fauna sem estarmos a incorrer em actos ilícitos, que nos podem arranjar graves problemas...
Pedro121
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BrunoSilva Escreveu:Boa tarde,

Pedro, tenho sim senhor papagaios cinzentos, tenho um casal, MAS também tenho a factura do ZOO Caldas(se não estou em erro no ZOO) e declaração de venda, que prova que foram adquiridos legalmente (sem terem vindo directamente da selva :wink: e sem capturas ilegais) e para além disso, também os tenho registados no ICN(para estarem registados no ICN isso quer dizer muita coisa), pelo que aves mais legais que os meus papagaios não há por ai de certeza.
:
Diz-me só uma coisa, eles tem anilha de criador ou não?
Pedro Ramalho
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Boas,
Pedro121 Escreveu:Diz-me só uma coisa, eles tem anilha de criador ou não?
Uma coisa, ouvi à tempos, não sei se foi aqui, ou noutro site, que existem pessoas que anilham as aves silvestres nos ninhos e depois ficam com estas, isto da anilha garante alguma coisa?

É que isso também é captura e caso o individuo não seja apanhado, as aves passam a estar com anilha de criador, o que é meio caminho andado para legalizar uma ave, certo? Ou estou a fazer uma grande confusão?!?! :?
Manuel M.
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captura de aves em Portugal

Boa Tarde

O meu voto foi SIM
Falam que se o pintassilgo tivese em vias de extinção concordavam na captura para se criar em casa , e aqueles criadores que criam aves que não estão em extinção ? não è crime ?
Para mim deve-se criar pintassilgos selvagens em casa e serem vendidos a preços atrativos para se redosir as capturas
Aqui compraçe 1 casal de Pintassilgos Elegantes por 50 euros, isto fas com que se evite as capturas
Capturar para criar SIM
Capturar para negoçio NÃO

Cumprimentos

Manuel Marinho

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