Border premiado com o título de melhor ave do 3º Postura Show - Valongo
Pertence ao Criador Vitor Neves.
OlaCanary Escreveu:Boas!
Há uma coisa que não gostei nada de ver: algumas das aves premiadas tiram umas unhas de "metro", até enrolavam de tão grandes que estavam!!!!Compreendo que não se queira mexer nas aves, mas existem poleiros próprios que desgastam as unhas....
Cumps,
Canary
Esse Parisiense que falas estava simplesmente espectacular! Recordas-te do nome do criador?...Por exemplo no Parisiense vencedor isso acontecia...
Estamos sempre a aprender....No caso de algumas raças de frisados, além de ser permitido as unhas enroladas(tipo saca-rolhas), nalguns raças é mesmo obrigatorio e faz parte de uma caracteristica do Standard.
Por exemplo no Parisiense vencedor isso acontecia. Mas não sei se é a isso que se refere....
Cumprimentos.
Um Parisiense com seis meses, já poderá apresentar a unha posterior "encaracolada", assim sendo não há duvidas que é uma caracteristica genética.Canary Escreveu:Boas!
Não percebo é se é apenas uma questão de duvidosa estética, ou se traz alguma vantagem especial para a ave ?!
A mim só me parece que pode trazer consequências negativas .... nomeadamente para os dedos e patas e dificulta a mobilidade da ave..
Cumps,
canary
Canary Escreveu:Boas!
As vezes há exageros na selecção artificial feita pelo homem...
Cumps,
Canary
BoasCanary Escreveu:Boas!
Obrigado Bruno pelo esclarecimento. Realmente teriamos muito a falar, pois se existem questões estéticas que não prejudicam, outras há concerteza que prejudicam, como o exemplo que deu em que a visão é afectada. As vezes há exageros na selecção artificial feita pelo homem...
Uma coisa é eu estar em casa e uma criança saltar a vedaçao e soltar me o cao..ele fugir e morrer atropelado. Outra é eu incentivar o meu cão a atravessar uma auto-estrada, Ambos sao um beco sem saída...mas situações totalmente distintas!Pedro121 Escreveu: a questão básica é que os animais mantidos em "cativeiro" estão sujeitos a pressões evolutivas, pode-se argumentar que os critérios de selecção não são naturais, tudo bem, mas são critérios como outro quais queres, desde que a raça prospere ela está a ganhar com a situação, claro que pode ir parar a um beco sem saída, mas qual é o problema? As espécies sujeitas a pressões "naturais" também acabam muitas vezes em becos sem saída...
Aí já concordo.. mas já agora uma provocaçãozinha: quem leu o primeiro paragrafo, não imagina que este segundo foi escrito pela mesma pessoa e no mesmo momento. eh eh O assunto é complexo, claro, mas saltou à vista alguma contradição, ou indecisão na hora de tomar partido por uma das partes...Pedro121 Escreveu: O tema é complexo e deve ser debatido, pessoalmente acho que temos que ter linhas guias na selecção de animais e que algumas raças não deveriam ter sido desenvolvidas, mas...
Sim, concordo que o exemplo foi forte demais, e que nesse caso não é realmente aplicável, já que existem situações menos graves que tem custos para a sociedade e indo por ai..............Bruno cardoso Escreveu:Talvez o exemplo seja forte demais..mas as vezes é mais fácil explicar as ideias se as levarmos ao absurdo.. Bom um professor meu de matemática é que dizia isso.eh eh
Pelo contrario, pelo facto do assunto ser complexo é que não me é possível optar por uma de duas posições extremadas, é para mim vital analisar os casos existentes numa base caso a caso, e regras a existirem terão que ser o mais gerais possíveis e porque? porque pode ser sempre argumentado que não se deveria criar aves de plumagem frisada porque isso não é benéfico para a ave, mas não é benéfico para a ave porque? se ela não tivesse uma característica interessante para alguns implicaria que não existiria é partida, portanto ela lucra com a característica que tem, o exemplo típico são os Pavões machos, a cauda dele é um absurdo a todos os níveis e aumenta em muito a sua taxa de mortalidade, e no entanto a cauda continua a existir e mesmo a aumentar, e porque? porque as pavoas gostam, é apenas uma questão de gostos compartilhados e nada mais do que isso.Bruno cardoso Escreveu: Aí já concordo.. mas já agora uma provocaçãozinha: quem leu o primeiro paragrafo, não imagina que este segundo foi escrito pela mesma pessoa e no mesmo momento. eh eh O assunto é complexo, claro, mas saltou à vista alguma contradição, ou indecisão na hora de tomar partido por uma das partes...
Pedro121 Escreveu: Sim, concordo que o exemplo foi forte demais, e que nesse caso não é realmente aplicável, já que existem situações menos graves que tem custos para a sociedade e indo por ai..............
Nunca coloquei tal em questão, em momento algum. O que esteve em causa e defendi foi que a estética não pode nunca ser um critério com maior importância que a saúde e o bem estar de um ser vivo.. Não podemos ficar obcecados em criar determinada raça se claramente isso prejudicar as condições mínimas de saúde e bem estar do animal. Se tal não for respeitado..a variável deixa automaticamente de ser viável... Essa é a minha opinião, caso não tinha sido claro, anteriormente.Pedro121 Escreveu: A questão basica é que desde que a variante seja viável, não é por uns gostarem e outros não que se deve acabar com ela, é necessário critérios objectivos
Não quantifico os lucros desse modo... isto porque se vamos por aí, podemos criar todo o tipo de raças, sem critérios, pois todas as raças criadas lucram, lucram a sua própria existência.Pedro121 Escreveu: porque pode ser sempre argumentado que não se deveria criar aves de plumagem frisada porque isso não é benéfico para a ave, mas não é benéfico para a ave porque? se ela não tivesse uma característica interessante para alguns implicaria que não existiria é partida, portanto ela lucra com a característica que tem,
Pedro121 Escreveu:
o exemplo típico são os Pavões machos, a cauda dele é um absurdo a todos os níveis e aumenta em muito a sua taxa de mortalidade, e no entanto a cauda continua a existir e mesmo a aumentar, e porque?
Boas, e no entanto é isso mesmo que acontece na natureza, onde abundam exemplos em que a evolução obriga os machos a assumirem formas que lhes trazem malefícios evidentes para a saúde (basta ver a diferença da taxa de mortalidade em espécies com dimorfismo sexual) e o seu próprio bem estar e segurança são postos em causa por desenvolverem características apelativas as fêmeas que com o passar das gerações se tornam cada vez mais desporpocionadas.Bruno cardoso Escreveu:Nunca coloquei tal em questão, em momento algum. O que esteve em causa e defendi foi que a estética não pode nunca ser um critério com maior importância que a saúde e o bem estar de um ser vivo
Bruno cardoso Escreveu:
Não quantifico os lucros desse modo... isto porque se vamos por aí, podemos criar todo o tipo de raças, sem critérios, pois todas as raças criadas lucram, lucram a sua própria existência.
Mas ai é que está, o exemplo é perfeito, a cauda não trás nenhum beneficio ao pavão macho tirando a possibilidade de acasalar e é a todos os níveis um empecilho e algo que aumenta o risco de predação e a unica força selectiva são as próprias pavoas, os machos com caudas maiores não são necessariamente mais fortes, não tem territórios ou alimento nada trazem para as próximas gerações excepto o próprio tamanho da cauda, e aí é que reside a armadilha, se uma pavoa se acasalar com um macho com uma cauda mais pequena os seus filhos machos terão menos hipóteses de acasalar, logo todas as pavoas tentam acasalar com os machos com as maiores caudas para potenciar as hipóteses dos seus filhos. Mas os machos em si nada podem fazer para alterar o seu destino, já que são avaliados por critérios que não dependem de nada que eles façam.Bruno cardoso Escreveu: O exemplo é curioso e não sabia que a tendencia evolutiva é a de aumentar...mas a verdade é que o exemplo não é comparável. A cauda tem uma função clara, a de intervir na corte/ acasalamento.
Pelo contrario, o aspecto funcional é geralmente o calcanhar de aquiles das espécies, basta que as condições se alterem um pouco para que as características responsáveis pelo sucesso de uma espécie ao longo de milhares de anos sejam as responsáveis pela sua extinção, o exemplo clássico é o do Megaloceros giganteus que foi o veado com as maiores astes jamais existente, e que com o fim da ultima glaciação e o desaparecimento do habitat favorável desapareceu em parte porque não podia competir com outras espécies que não tinham os gastos associados a fazer crescer astes daquelas dimensões, especialmente em calcio, o que os tornava vulneráveis a fenómenos de osteoperose.Bruno cardoso Escreveu: Como sabemos na natureza só sobrevive o que realmente tiver capacidade de adaptação ao meio..e por mais bizarra que esteticamente seja um animal, a natureza nunca coloca de lado o aspecto funcional que lhe permite sobreviver..se o fizer...xau xau..end of specie.