Qual acha que deveria ser o esquema da Ornitologia Portuguesa?

O esquema actual?
3%
1
A integração da FOCIP na COM-P?
5%
2
A extinção das 3 federações e a criação de uma única e um único orgão de Juizes?
92%
35
 
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AvilandiaPT
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Estado das coisas

Pedro,
Se leres com atenção a minha anterior reposta vez que eu não disse que o balanço foi positivo
Sim, eu percebi, apenas expressei a minha opinião e eu não acho que se tenha tirado nada de minimamente positivo no final das contas feitas.
O descontrole em termos de formação foi uma realidade, mas penso que se está a conseguir por travão na situação pelo menos no CJO, agora o tempo necessário para voltar a equilibrar o barco…anos e anos talvez…
Vamos por partes, eu sempre achei que mesmo os juizes "veteranos" deveriam estar sujeitos a formação e acções de reciclagem periódica. Não o vejo como ofensa para ninguém, pelo contrário. Dito isto, não tenho qualquer problema em se qualquer juiz submetido a um exame igual ao de outros colegas não atingir uma avaliação minima, passar um ano sem julgar, em reciclagem.
Mas na prática aceitar isto faz "comichão" a algumas pessoas como sabes. Se isto acontece com juizes, com que direito seria imposto a aspirantes? E será que alguma vez vais, mesmo provando que alguém não tem capacidade/formação minima para julgar, dizer "olha, és muito bom rapaz mas ainda tens que aprender umas coisinhas e por isso, eras juiz mas vais voltar a ser aspirante..."
Estás a ver isso acontecer?? Eu duvido, como tal não vai levar anos a remediar, o mal está feito, os "galões" estão atribuidos e dificilmente serão retirados...
E isso também indignou muita gente no CPJO como sabes, o que eu compreendo totalmente. Se uns têm que andar dois anos como aspirante, porque é que outros andam só um?? Se uns têm que ser aspirantes porque é que outros são logo juizes?? Estas situações aconteceram e quanto a mim foram o pior de toda esta divisão.
Mas volto a dizer que também se encontraram bons juizes nesse processo, nem tudo é tão negro. Mas no geral parece-me negativo e penso que contribui para uma falta de credibilidade de todo o processo.

É que lembrem-se que para avaliar aves não é preciso ser juiz. Em 99% dos casos aposto que se mandares o manel do talho com um crachá (que também cada vez são maiores...) ao peito, aparecer numa exposição e di,zer que vem julgar, não fossem os outros juizes (e mesmo assim...ninguém estranhava!! Porque qual é a noção e conhecimento que as associações/criadores têm dos juizes? de quem são? do que criam? Infelizmente pouco, excepto um grupo reduzido e concentrado de criadores (alguns deles juizes, curiosamente).
Concordo, se bem que ao haver mais juízes e se houver a evolução natural para OMJ o panorama a longo prazo pode ser melhor do que o actual
Como sabes, faz algum tempo que deixei de ter fé que a COM/OMJ era a solução de todos os problemas. Tem bons e maus, tanto como temos por cá.
o problema na minha perspectiva actual, é a influência excessiva que membros dos órgãos técnicos tem sobre as direcções das federações e dos clubes e isso é que é para mim o GRANDE problema, ficou claro para mim que não é viável ter membros dos órgãos técnicos a acumular cargos federativos ou mesmo a fazerem parte das direcções dos clubes
Concordo inteiramente, plenamente.
Agora voltamos à questão, onde estão as pessoas?? Onde estão as pessoas que, não sendo juizes, querem fazer parte das instituições?? Ou aquelas que fazem e mais cedo ou mais tarde não se tornam juizes???
A nível técnico sim, é obvio que existe influencia, mas a nível pessoal…?
Duvidas? Eu não.
"Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és..." o ditado não é à toa.
Lógico, e é muito importante que não facilitemos ou continuemos a facilitar nos exames para juízes, contra mim próprio falo, já que considero que devido á situação vivida na altura os procedimentos do meu exame para juiz poderiam ter sido outros, de resto acho que só fico realmente em paz comigo mesmo após fazer o exame para OMJ
Alguém sabe o que é um exame para aspirante? Ou juiz? Como é feito? Como é corrigido? Talvez devessem saber e talvez devessemos levar essa parte dos procedimentos não como um "pro-forma" mas como uma exigência real.
E o que eu digo é que ninguém pensou se os sócios ganhavam algo com tudo isto.
Podes ter toda a razão na influencia de juizes em direcções, na acumulação de cargos etc, mas tudo tem uma forma de acontecer e no caso dos clubes isso inclui os sócios e assembleias.
Eu não confundo a criação do CNJ com a criação da FOCIP. Mas têm um fundo comum, um grupo de pessoas decidiu seguir um caminho diferente, conseguiram apoios de outros. Concorde-se ou não têm esse direito.
Não concordei com a formação do CNJ, mas sempre lhes reconheci esse direito e entendi que nos deveriamos adaptar à nova estrutura sem mais confusões. Algumas pessoas não entenderam assim e iniciaram um guerra...
Os efeitos dessa guerra levaram a mais problemas e mudanças radicais de posição dessas mesmas pessoas.
Quem ficou no CPJO entendeu que não deveria estar submetido a uma determinada forma/estrutura porque nunca foi a que defenderam e criaram uma alternativa nesse sentido.

Ou será que só dos elementos do CPJO e na formação da FOCIP foram usadas influências em clubes? Não vamos ser ingénuos... Tens exemplos bem mais graves nos noticiários todos os dias.

Volto a dizer que a solução era MUITO SIMPLES, era resolvida numa reunião de poucas horas entre toda a gente. Eram dissolvidas as 3 federações, e transferido todo o património (que aliás é na verdade dos clubes, ou não é???) para uma COM-P que assume papel de federação nacional e COM nacional. os clubes filiam-se directamente nessa COM-P, os juizes reunem-se num colégio nacional, podendo manter-se se assim quiserem (mais direcções, mais presidentes, mais...) uma delegaçao regional norte, uma sul e outra ilhas, outra centro como queiram... Secções técnicas nelas todas (mesmo que só com 1 elemento ficam sempre bem!)

Se estiverem mesmos preocupados com passarinhos e em melhorar as coisas, não vejo qual o problema.

Um abraço,
Ricardo M.
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Pedro121
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Ricardo

“Vamos por partes, eu sempre achei que mesmo os juizes "veteranos" deveriam estar sujeitos a formação e acções de reciclagem periódica. Não o vejo como ofensa para ninguém, pelo contrário”

Concordo, alias não vejo como é possível ser de outro modo.

“Dito isto, não tenho qualquer problema em se qualquer juiz submetido a um exame igual ao de outros colegas não atingir uma avaliação minima, passar um ano sem julgar, em reciclagem”

È razoável, mas como dizes para implementar um sistema desses…seria complexo


“E será que alguma vez vais, mesmo provando que alguém não tem capacidade/formação minima para julgar, dizer "olha, és muito bom rapaz mas ainda tens que aprender umas coisinhas e por isso, eras juiz mas vais voltar a ser aspirante..."”

Não, por isso é que os exames para juíz têm que sofrer uma modificação, e serem mais exigentes em vários aspectos, inclusive outros que não sejam de natureza técnica, porque se antes o colégio de juízes era um clube fechado hoje em dia passou-se para a situação oposta.


“Agora voltamos à questão, onde estão as pessoas?? Onde estão as pessoas que, não sendo juizes, querem fazer parte das instituições?? Ou aquelas que fazem e mais cedo ou mais tarde não se tornam juizes???”

Eu já estava á espera que levantasses esse falso argumento, e digo falso porque? Porque eu sei por experiência que a nível local é possível faze-lo e se não á membros suficientes para três federações, bom deve haver para 1, de qualquer modo pode sempre haver mecanismos de compensação, imagina que tu como juiz queres assumir a direcção do clube da terra, fácil, metes uma licença, não fazes julgamentos e perdes o direito de voto, e terminado o mandato, fazes novo exame e resumes funções.
Pedro Ramalho
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Ornitofilia

Pedro,
È razoável, mas como dizes para implementar um sistema desses…seria complexo
Complexo nem seria assim muito... complicado ("politicamente" se o quiseres...) isso sim.
serem mais exigentes em vários aspectos, inclusive outros que não sejam de natureza técnica, porque se antes o colégio de juízes era um clube fechado hoje em dia passou-se para a situação oposta.
Duas questões difentes:

1- Sim os exames devem ser bastante mais exigentes, e deve-se, quanto a mim, apostar numa avaliação mais continua e abrangente. Um juiz não tem que saber genética (na sua função, na prática não!!), mas deve sabê-la caso contrário não poderá compreender as várias combinações... Um juiz não tem que compreender principios de selecção (afinal ele avalia o que se coloca à sua frente, visualmente!), mas deve ter noções de como se faz e porque se faz. Até por uma questão de credibilidade técnica!

2- O CPJO era fechado, mas nos ultimos anos abriu um pouco. O que destabilizou a situação foi a divisão e a falta de juizes em cada colégio...
Tinhamos um sistema em que um pequeno grupo era juiz e alguns criadores, mais (re)conhecidos iam entrando. Agora temos uma situação em que parece que todos os criadores têm que ser juizes. Não quero com isto dizer que não têm esse direito, mas uma coisa que NUNCA deveria ser feita era convidar alguém para ser aspirante. Essa decisão/interesse deveria partir sempre do criador.
Eu já estava á espera que levantasses esse falso argumento, e digo falso porque? Porque eu sei por experiência que a nível local é possível faze-lo e se não á membros suficientes para três federações, bom deve haver para 1, de qualquer modo pode sempre haver mecanismos de compensação, imagina que tu como juiz queres assumir a direcção do clube da terra, fácil, metes uma licença, não fazes julgamentos e perdes o direito de voto, e terminado o mandato, fazes novo exame e resumes funções.
Eu percebo, mas não concordo inteiramente e acho que interpretaste mal a minha resposta. É lógico que é possivel fazer a gestão de clubes e afins com pessoas que não sejam juizes. Mas é um bocado o que se passa com as entradas de aspirantes, parece que hoje em dia toda a gente quer entrar nos colégios e o que vejo é que a maioria dos criadores que começam a ter alguns resultados são de imediato "convidados" e incentivados para o fazer.
Obviamente o ideal era os juizes APENAS se envolverem em questões técnicas, mas no estado actual como sabes isso levaria os clubes e federações a um "casting" quase completo por novos membros.
Que os haja acredito, que estejam muito motivados/interessados tenho algumas dúvidas!!
Mas sem dúvida que essa seria uma das vantagens adicionais de uma única federação (menos cargos...), embora me pareça que nós os dois vemos isso como vantagem, mas muitos outros não...

Um abraço,
Ricardo M.
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ajsilva
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Desculpa uma correcção Luís. A FOCIP não representa também alguns clubes das ilhas. Representa a totalidade dos clubes das ilhas. E a COM-P ao não reconhecer a FOCIP está a excluir os criadores insulares na sua totalidade.

E é pelo facto de estarem a ser excluídos criadores portugueses da ornitologia mundial que a COM reconheceu a FOCIP e muito bem do meu ponto de vista.

Mas poderia ter tido uma atitude melhor... que para mim era simples. Excluía Portugal da COM até que houvesse entendimento.

Quanto à existência de um monte de federações, há uma factor que não devemos esquecer. Se queremos ser uma modalidade reconhecida pelo estado português e respeitada temos de partir para a federação única. A lei de bases do sistema desportivo português só permite uma federação por modalidade.

Olhem o exemplo do futebol salão. No ínicio existia a federação portuguesa de futebol salão que depois acabou por ser um desporto marginal pois em Portugal futebol é da égide da FPF.

Na ornitologia só existe este imbróglio porque a COM (mundial) também é uma treta e um jogo de interesses. Eu até acho que a designação de COM está mal. Deveriam chamar-lhe Turismo ornitológico pois a única coisa que os senhores da COM querem é passear à conta dos passarinhos. Tal como os nossos dirigentes da FONP e FPO, que este ano mandaram ao mundial uma comitiva maior que as grandes potências Belgica, Holanda, França e Itália e isto tudo à conta de quem?
Pedro121
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ajsilva Escreveu:
Na ornitologia só existe este imbróglio porque a COM (mundial) também é uma treta e um jogo de interesses. Eu até acho que a designação de COM está mal. Deveriam chamar-lhe Turismo ornitológico pois a única coisa que os senhores da COM querem é passear à conta dos passarinhos. Tal como os nossos dirigentes da FONP e FPO, que este ano mandaram ao mundial uma comitiva maior que as grandes potências Belgica, Holanda, França e Itália e isto tudo à conta de quem?
Ao mundial? Este ano? Mas ele não tinha sido cancelado???????????
Pedro Ramalho
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Ornitologia

Pedro,

Penso que o Silva se referia ao Congresso COM que se realiza na altura do Mundial. Uma coisa é verdade, à 3/4 anos iam 2 pessoas ao Mundial (levar as aves), uma delas era o presidente da COM-P que acumulava como "convoyeur" e representante no congresso COM. (Além das pessoas ligadas à COM/OMJ em si). Porque o dinheiro não dava para mais, e ainda era dito que chegava e sobrava e servia bem para o efeito.

Actualmente estão representantes em todas as reuniões possíveis da COM e OMJ. Não que isso seja errado, não o vou discutir, mas que é uma grande mudança de posição isso é.

Mas é curioso que apesar da GRANDE representação portuguesa a nivel internacional hoje em dia, coisas simples como orçamentos para alugar viaturas até recentemente continuavam a levantar algumas dificuldades...
O que quanto a mim só mostra que para os que vão de avião, marcar presença "institucional" é tudo rosas, para quem carrega com o trabalho e as aves, enfim desenrasquem-se.

Cumprimentos,
Ricardo M.
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vilardemouros
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Caro Ricardo:


Falas do que não sabes e a vontade que tens de atacar a COM-Portugal cega-te.

Acredita que acho que é uma pena.

Nunca existiu uma COM-Portugal tão activa, tão séria, tão empenhada, tão legal, e também com tanto sucesso, como esta.

E isso devia encher de orgulho os criadores Portugueses!

Estranhamente alguns não acham, acham que era melhor ter presidentes ausentes ou demissionários, ou que achavam que as inscriçoes para o mundial eram "coisas de secretaria", ou directores que se recusavam a trabalhar na recolha das aves.

Ou que Assembleias gerais, demissões, nomeações etc decorressem sem um mínimo de formalismo?

Ou que o orçamento COM-P fosse "flutuante" conforme os humores dos Tesoureiros federativos?

Ou que Portugal não devia estar representado nas reunioes pois as informações haveriam de cá chegar, talvez por intermédio de favor de algum "iluminado", ou talvez "pelos contactos em altas esferas".

Ou que os directores, sim esses que iam levar as aves ao mundial, que iam trabalhar, tivessem de pagar as despesas do seu bolso!

Não. Esse tempo acabou. A coisa agora é diferente. Isso sem dúvida!

E enquanto cá estiverem estes dirigentes a coisa vai ser assim!

Sem despesismo, sem exageros, mas com decencia e com condições de representação.

A mim a pequena intriga, as pequenas insinuações e as pequenas provocações só me merecem o desprezo.

Os resultados falam por si...
Carlos Fernando Ramôa
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Desculpem o erro. Quando disse Mundial, queria referir-me ao congresso da COM, que normalmente ocorre durante o mundial o que originou o meu erro.
ajsilva
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Ramoa fazes-me rir.

Há montes de tempo que as aves para o mundial são transportadas por acompanhantes, com todas as despesas pagas pelas duas federações.

No congresso da COM sempre esteve presente um representante português. E para representar e transmitir as ideias portuguesas uma pessoa chega. Não é necessário uma comitiva de pessoas que aproveitam para passear à conta dos lucros de anilhas e quotizações.

Onde se admite que a quota de cada Federação à COM-P seja muito superior à quota de Portugal à COM.

Estou farto de polémicas.

Mas deixa-me que te diga uma coisa. Lembraste de uma determinada reunião no seio do CPJO em que alguém te enxovalhou e pediu a tua demissão? Lembraste de eu ter estado do teu lado e te ter apoiado? Essa pessoa a mim não me fez tanto como te fez a ti... mas por muito menos que me tenha feito, nunca mais come à minha mesa. Sabes porquê? Tenho carácter, tenho uma ideologia e não me vendo!!!
pedro376h
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eu devia era estar calado, porque eu gosto é de criar passaros e o resto pouco me incomoda... mas sinceramente.... nao consigo resistir a fazer um comentario. como portugues faz-me um bocado de confusao haver aos 2 e 3 campeonatos nacionais por ano. imaginem so o que seria haver 3 campeonatos nacionais de futebol da 1ª liga. assim, o benfica, o sporting e o porto podiam ser todos campeoes. acabava-se as guerras. :? ou nao.... enfim.... nem nos passaros. por isso é que nao temos tempo para criar novas mutaçoes. gastamo-lo nisto.... nestas coisas das tres federaçoes. até aparecer uma quarta...
um abraco,
pedro duarte
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Pedro376h

estou como tu, só que com uma diferença. Neste momento, e devido a questões profissionais nem aves tenho. A minha mulher é que tem razão ... eu devo ser é maluco!!!

Para me chatear dedicava-me à politica que pelo menos dá lucro, e eu podia ao contrário de outros que vieram para a ornitologia porque foram corridos da politica, e por isso é que a ornitologia está como o país... de tanga.

Um grande abraço

AJSilva
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Ornitologia

Ramôa,
Falas do que não sabes e a vontade que tens de atacar a COM-Portugal cega-te.
Não percebo qual é o teu problema, a minha posição foi sempre a mesma e não vejo onde achas que tenha uma vontade "cega" de atacar a COM-P. Mas como sabes, não falo do que não sei, falo do que aconteceu quando EU fui secretário da COM-P lembras-te? Deves lembrar porque na altura, especialmente depois da saida do CPJO e formação do CNJ falávamos muito mais que agora... Porque seria?
Nunca existiu uma COM-Portugal tão activa, tão séria, tão empenhada, tão legal, e também com tanto sucesso, como esta.
Não vou comentar, tenho a minha opinião, mas também tenho um coisa, a honestidade de reconhecer o que é bem feito. NUNCA questionei se a actual COM-P funciona ou não, já admiti várias vezes que neste momento a FONP é sem dúvida, no meu entender, a federação mais activa e funcional em Portugal. Mas isso não faz com que concorde com tudo.
E muito do que entendes ser um sinal de evolução na COM-P eu entendo que não o é, porque no estado actual temos assuntos mais simples com que nos preocupar ANTES dos congressos COM, da reuniões OMJ e afins.
O sistema que temos é um carro na sucata, todo espatifado e sem motor. Queremos metê-lo a andar e algumas pessoas estão preocupadas com os pneus furados.Precisamos de muito mais!
Estranhamente alguns não acham, acham que era melhor ter presidentes ausentes ou demissionários, ou que achavam que as inscriçoes para o mundial eram "coisas de secretaria", ou directores que se recusavam a trabalhar na recolha das aves.


Não deves estar bem recordado de uma COM-P cujos 4 elementos da direcção passaram 4 dias no Nacional em Silves com uma mesa, os seus computadores a cativar inscrições para o Mundial, a receber as inscrições.
Isso tem sido feito? Ou uma COM-P que correu, às suas custas pessoais, várias exposições para entregar fichas de inscrição e cativar inscrições para ouvir respostas como: "COM-P o que é isso?" ou pessoas/criadores que não sabiam que podiam enviar aves ao Mundial.
Ou então não era dessa COM-P que estavas a falar certamente.

Curiosamente foi na CARA dessas 4 pessoas que o actual presidente da FPO (então como presidente do CPJO) se riu quando o objectivo foi traçado em 500 aves para esse mundial e disse que nem 250 conseguiam. Lembras-te? Eu lembro - estava lá...
E lembras-te de como funcionavam os orçamentos da COM-P nessa altura? Eu também me lembro...Se bem me recordo foi o primeiro orçamento a ser apresentado para o ano de actividade.

Foi só isso que eu disse, que é curioso que em 2001-2002 algumas das pessoas que hoje tanto defendem a COM-P na altura não tinham qualquer interesse em que esta funcionasse tão bem como hoje apregoam.
Ou que Portugal não devia estar representado nas reunioes pois as informações haveriam de cá chegar, talvez por intermédio de favor de algum "iluminado", ou talvez "pelos contactos em altas esferas".
Sabes bem que não é nada isso que estou a dizer. Sempre defendi o contrário, é apenas uma questão de coerência.Hoje defendem isso com unhas e dentes e justifica tudo quando antes não lhe davam qualquer valor.
Acredita que acho que é uma pena.
Seria menos penas se eu tivesse aceite pertender ao CNJ? Que aliás fui dos poucos que entendeu que tinham o direito de o fazer? Ou já te esqueceste também? Queres a cópia das cartas que enviei à COM sobre esse assunto na altura? Já te esqueceste disso também?

Acredita que eu também acho uma pena que confundas a minha opinião com ataques, ceguerias e intrigas. Não é nada disso, acredita que gostaria muito de ver uma ornitologia bastante melhor que a que temos, porque o pode ser. Alguma vez me recusei e falar com alguém sobre o assunto? Será que todos podem dizer o mesmo?

Eu não deixei de apoiar inciativas por cores politicas, por questões institucionais. Não achei que por optarem estar numa ou noutra federação as suas anilhas fossem ilegais e esses criadores renegados. Nem que por terem saido do CPJO deixassem de ser juizes. Ou a memória é muito curta ou falarmos menos fez-te esquecer muita coisa.

Acho que estás a interpretar muito mal a minha posição, as minhas mensagens e as minhas ideias. E tenho pena que o faças.

Cumprimentos,
Ricardo M.
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vilardemouros
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Ainda bem. Mas se é assim, os comentários " de aluguer de carrinhas" devem ser poupados.

A COM-P quando contrata algum serviço procura sempre os melhores preços e gastar o mínimo possível.

Isso não impede que no ultimo mundial (o primeiro desta comissão directiva) tenha sido aquele onde foram utilizadas duas carrinhas, caixas de transporte apropriadas, regras de viagem, uma ave por alvéolo, 4 convoyeurs (2 convoyeurs + 2 aide-convoyeurs), recolha descentralizada etc etc.

Mas tudo isto foi feito com parcimónia. E de acordo com as verbas previamente orçamentadas, planeadas.

Para isto ser possível, para estas tarefas serem executadas, mesmo contando com a abnegação de directores federativos, de directores da COM-P, e até de associados que não pertencem a orgão nenhum e ajudam, é preciso que exista um financiamento. Adequado, ajustado e sem miserabilismos.

E claro, que contas sejam prestadas quando devem.

A COM-P não é perfeita mas executa a sua missão.

Claro que nos ultimos dois anos não houve mundial e isso é muito mau.

É por isso que este ano devemos dar o máximo para que Portugal mantenha o seu sétimo posto, quer ao nível de numero de aves expostas quer ao nível de medalhas.

Faço desde já um desafio aos clubes: se cada clube arranjar 5 cinco sócios que levem aves ao mundial, seriam mais de 250 criadores inscritos!

E era em 2008 que Portugal atingia as 800 aves no mundial!

A COM-P no momento próprio fará chegar toda a info disponível para preparar a participação.

Essa é a minha maior preocupação com a COM-P neste momento: como incentivar os criadores a inscreverem aves no mundial e planear as recolhas, viagens e devolução como deve ser.

cfr

PS: quanto ao não falarmos, não sei. O meu telemovel é o mesmo e atendo sempre toda a gente. E arranjo sempre tempo para o pessoal dos pássaros.
Última edição por vilardemouros em domingo, 06/mai/2007, 23:19, editado 1 vez no total.
Carlos Fernando Ramôa
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Ornitologia

Râmoa,

O comentário em relação à carrinha está relacionado com uma situação para o último mundial que houve. Acredito que a mesma não seja do teu conhecimento e dai não o teres percebido.
Mas não tires conclusões de que isso seja um ataque, pelo contrário, sempre estive disposto a ajudar, mesmo depois de sair.
Para isto ser possível, para estas tarefas serem executadas, mesmo contando com a abnegação de directores federativos, de directores da COM-P, e até de associados que não pertencem a orgão nenhum e ajudam, é preciso que exista um financiamento. Adequado, ajustado e sem miserabilismos.
Claro que sim, alguma vez questionei isso? O que estranho é que isso fosse algo impensável para as mesmas pessoas num passado recente e de repente é algo essencial e inquestionável. É que agora o orçamento chega para tudo (e por um lado ainda bem), quando antes ao ser apresentado um orçamento MUITO inferior era inconcebivel.
Lembras-te desse orçamento? Foi na mesma sala em que estivémos a semana passada.
E era em 2008 que Portugal atinjia as 800 aves no mundial!
Espero que sim. Sempre achei que assim deveria ser.

Como vês não é uma questão de cegueira. Apenas de coerência. Se a actual COM-P fosse formada por pessoas totalmente diferentes (das que a controlavam pelos seus cargos federativos e no CPJO), nada poderia dizer da forma como hoje actuam e escolhem as suas prioridades. Mas algumas são as mesmas que em 2001-2002 se riam da ideia de alcançar 500 aves e isso, quanto a mim, tira-lhes qualquer mérito ou legitimidade para hoje colocarem a COM-P e o seu melhor/pior funcionamento como referência. Sabes certamente ao que me refiro e a quem. Não é nada pessoal contigo em particular, sabes ao que me refiro. E considero isso uma enorme falta de integridade o que me faz alguma repulsa perante tais pessoas e atitudes. Coerência e integrigada, nada mais que isso.

Podemos não concordar em algumas coisas, mas nunca me ouviste criticar determinados aspectos. A minha única critica com todo este processo é a degradação, na minha opinião, da qualidade técnica dos julgamentos com a criação de vários colégios, e a falta de focalização nos problemas principais. Os pneus podem ser reparados mas sem motor o carro não anda na mesma...

Cumprimentos,

PS - idem.
Ricardo M.
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Armando Moreira
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Ornitologia PORTUGUESA

:D Olá a Todos!

Ricardo,

Cuidado com os pneus, o motor pode ser bom mas são os pneus é que mantém o carro na estrada.:lol: :lol: :lol:

Pneus fracos podem provocar acidentes, se o motor parar temos os travões e a direcção para nos manter na estrada.

Para mim os pneus são muito importantes na formula 1 muitas vezes fazem a diferença.

Peço desculpa deste desvio do tema Ornitologia Portuguesa. :oops:

Faço votos que estas polémicas acalmem e que o carro se mantenha no bom caminho, independentemente do condutor, para bem de todos os passageiros.:wink:

Com amizade, :)

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