João Samuel
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pagar a alimentação

boa noite,
possivelmente o tópico não é daqui, mas como estou a pensar numa espécie que se insere aqui, vou postar em Exóticos...

então é assim: em conversa com um amigo meu, depois de vermos o que gastamos por mês em comida e papas (para não falar nas despesas do "resto") vimos que gastamos bastante... e pensámos... será que nenhuma ave terá um ciclo reprodutivo que dê para "alimentar" o resto do plantel?

por outras palavras: alguém usa colónias ou mesmo casais em gaiolas invividuais de piriquitos, mandarins, bengalins ou outros que use apenas para reprodução, para venda logo após a separação dos pais, para conseguir fazer algum dinheiro para pagar a comida??

ATENÇÃO: eu não quero levantar polémicas sobre a "ética" do que acabo de dizer (se é correcto ou não) nem quero dizer que o vá fazer... apenas queria ver se arranjava alguma maneira de ganhar uma ajuda para a comida... Também sei e não quero ganhar o chamado dinheiro fácil com isto...

Por outro lado, não quero menosprezar as espécies que referi, queria apenas dar um exemplo do que estou a pensar... e queria saber se alguém o faz.
Se não quiserem responder aqui, por favor mandem-me MP ou email...
muito obrigado áqueles que partilharem as suas experiências!!
Samuel
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Luis Grencho
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Re: pagar a alimentação

Boas.
Por exemplo eu conheço algumas pessoas que criam exoticos no Inverno de finais de Agosto até Fevereiro e depois criam canários até junho, isto mais ou menos, ja terá aves a criar e a vendêr quase todo o ano, e sendo aves boas de qualidade elevada, sempre se vende um pouco mais caro e tem melhor saida, penso que é mais interessante do que criar só por criar e realizar algum dinheiro para ajudar nas despesas que são muitas.
É a minha opinião e apenas só, cada um e liver de fazer como quer e achar melhor a gestão das suas aves e despesas.
Cumprimentos.

Luis Grencho

Criação Agapornis Roseicollis
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miguel sousa
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Re: pagar a alimentação

olá boa noite, já andava para falar sobre a gestão deste nosso hobbie à muito tempo, mas penso que agora surgiu uma deixa. Peso que para todos nós que temos este hobbie tão saudável e viciante devemos ter algumas luzes de gestão de um plantel, coisa que vejo aqui em Portugal em muito poucos criadores; se não vejamos:
quando se pergunta se criar aves dá lucro ou prejuizo, a grande maioria dos criadores diz que dá prejuizo, muitos dizem que nem para a ração dá;
na altura da compra de aves para dar inicio a um plantel, a maior parte das pessoas procura as aves mais baratas possível e escolhe apenas pelo preço;
muitos vende aves logo à saída do ninho só para fazer dinheiro ou pior a preços que são um absurdo só para ganhar uns trocos.
outra grande parte, vende aves "para desocupar"( expressão lamentável) ou mesmo muito abaixo do preço a que compraram os progenitores( política deplorável, que não beneficia nem o criador como os demais criadores da mesma espécie).
Na formação dos planteis há ainda um grande erro, na minha opinião, que é a meu ver o número excessivo de aves que cada criador possui e a diversidade de espécies.
Se repararmos em Portugal os preços das aves seja de que espécie ou mutação se tratar descem/desvalorizam muitissimo mais rápido que em qualquer ponto da Europa, isto deve-se a todos este pontos que referi anteriormente.... consequência ainda de tudo isto é termos as aves mais baratas da Europa, se falarmos de espécies ao abrigo do anexo B do cites! como é que é possível estarmos a ser invadidos de Espanhois a comprar as nossas aves e a acharem baratissimo todas as aves aqui em Portugal, como é possivel venderem-se em Portugal aves mais baratas que na Belgica ou na Holanda, quando estas nesses países são muito mais abundantes.?!
Penso que os criadores em Portugal devem repensar a sua forma de criar e de principalmente gerir o vosso plantel de uma forma mais equilibrada, não pondo em causa todo o equilibrio de mercado de aves que é no fundo o que torna sustentável todo este vicio saudável que é a criação de aves.

visitem o meu site: http://www.ornizoo.blogspot.com
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AvilandiaPT
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Re: pagar a alimentação

Olá,

Não sei que valores estamos a falar, dimensão e, acima de tudo, investimento possível. Tudo isso conta. Conheço poucos casos em que tenha sido feito um investimento de raiz para criar passarinhos. O normal é ir "investindo". São situações completamente distintas do ponto de vista do retorno.

Sendo práticos, a maioria dos criadores não tem espaço nem condições para pensar nisso e mais vale, como foi dito, apostar em menos aves de boa qualidade que pode valorizar a um preço mais elevado.
Nunca achei grande piada à ideia do "coitadinho" do criador que nem ganha para as sementes. Não estou a falar de lucros, mas pelo menos deve cobrir as despesas e tirar alguma coisa para "alimentar o vicio" nem que seja a criar mandarins e periquitos para as lojas. O problema é que poupam nas coisas erradas (instalações, aves, alimentação) e depois os resultados não permitem valorizar o produto final.

De resto tanto o Luis como o Miguel têm razão. Raramente existe uma gestão por parte do criador, também porque não costuma haver grande planeamento das espécies e variedades que se tem. Vai-se arranjando e criando umas coisas porque são "giras". Nos exóticos é muito normal encontrar criadores com 1 casal disto outro daquilo o que realmente não é viável.

Ter uma espécie para suportar despesas faz sentido e é a base de algumas criações profissionais. Mas, como disse, a maioria não tem condições para isso e acaba por piorar a situação ao aumentar o nº de aves, trabalho e, consequentemente, despesas com aves de pouco valor cuja oferta no mercado já é alta.
De qualquer forma não é difícil arranjar uma colónia de roseicolis, periquitos, mandarins e mais algumas aves de fácil criação para suportar despesas. Haja espaço para isso e (importante) alguma certeza de colocação no mercado sem ter de as "dar". Desde que as aves criem bem, qualquer espécie de venda fácil, mesmo vendida a um preço baixo, consegue ser sustentável e ajudar a pagar as despesas.

Cumprimentos,
Ricardo M.
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Pedro121
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Re: pagar a alimentação

Esta questão é recorrente, e de vez em quando reaparece no fórum, sejamos claros neste tipo de actividade não é possível para todos conseguirem que o hobby se sustente a si próprio, não é porque devido precisamente a ser um hobby não tem condições para o conseguirem, mas é possível conseguirem que pelo menos a alimentação seja “auto-financiada”, é inevitável que os micro e pequenos criadores (ligeira piada) vendam as aves abaixo do preço de custo e assim desvalorizem sistematicamente esse mercado, isso resolve-se não apostando em espécies/raças/mutações da gama de entrada, mas aqui entramos é claro no campo da gestão do plantel, e isso é algo complicado porque muitos criadores não vem as suas aves como um plantel de reprodutores que tem que ser gerido como uma equipa de futebol Professional, alias foi sempre uma coisa que me fez confusão, sendo nós uma nação de treinadores de bancada porque é que não aplicamos os nossos conhecimentos de como se gere um plantel de futebol aos nossos planteis??

Voltando á questão de fundo, para a comida dá, para o resto, é preciso mais cuidado, o nº de casais tem que ser bem pensado, mais casais não quer automaticamente dizer mais crias mas quer dizer mais despesas, é preciso muito cuidado em conter o nº de espécies, numa situação normal não se pode ter mais que 3-4 espécies que precisem de maneio diferente, por exemplo pode-se ter 4 espécies de agapornis que precisam do mesmo tratamento e mais caturras e red rumpeds, mas não se pode ter cinzentos, mandarins, canários, agapornis, faisões…e esperar que tudo crie bem, não se pode querer tudo e criar tudo, não funciona.

A maioria das instalações em Portugal estão mal pensadas, especialmente as dos psitacideos, e isso é outro ponto a melhorar, não tem áreas para crias, não tem viveiros vazios para resolver problemas, e para agrupar aves.
Pedro Ramalho
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Re: pagar a alimentação

AvilandiaPT Escreveu: Ter uma espécie para suportar despesas faz sentido e é a base de algumas criações profissionais. Mas, como disse, a maioria não tem condições para isso e acaba por piorar a situação ao aumentar o nº de aves, trabalho e, consequentemente, despesas com aves de pouco valor cuja oferta no mercado já é alta.
De qualquer forma não é difícil arranjar uma colónia de roseicolis, periquitos, mandarins e mais algumas aves de fácil criação para suportar despesas. Haja espaço para isso e (importante) alguma certeza de colocação no mercado sem ter de as "dar". Desde que as aves criem bem, qualquer espécie de venda fácil, mesmo vendida a um preço baixo, consegue ser sustentável e ajudar a pagar as despesas.
Pois, eu acho que faz sentido se puder ser usada para outras funções, porque se for só para pagar despesas...é que tem que pagar a dela e a das outras... não é preferível racionalizar o plantel para que este se pague a si mesmo? É que as espécies passíveis de serem usadas para pagar as despesas são também as que tem menor preço de venda e mais difícil colocação no mercado e que portanto podem ser uma fonte de despesa e não de receita. Sim, porque vender meia dúzia de roseicollies “acabados de sair do ninho” não é difícil, mas vender um número suficiente para pagar as despesas já é uma outra questão. E depois há a questão da imagem, é realmente essa a imagem que queremos transmitir como criadores, termos a frota principal, e depois termos um viveiro com 10 casais de X para pagar as despesas?
Pedro Ramalho
João Samuel
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Re: pagar a alimentação

Muito bem, para já agradeço a todos os que de alguma forma contribuiram e continuam a dar a sua opinião acerca do tema.

Em suma, posso concluir que a maioria, embora se calhar não o faça, tenha uma ideia de que se houver uma (colónia duma) espécie a criar só para pagar a alimentação deles e do plantel principal isso funciona e torna-se auto-sustentável, A NÍVEL DE ALIMENTAÇÃO, que foi com o tema que abri... claro que não me estava a referir de maneira nenhuma e queremos uma colónia de mandarins para ir criando e vendendo as crias para depois em alguns anos comprar psitacídeos de grande porte por exemplo... Para isso, para quem começa como eu, com espécie mais pequenas - quer em porte quer em custo :lol: - vai investindo o que vai dando das crias do plantel principal (se é que se pode chamar assim mesmo sem ter uma espécie para (ajudar a) pagar a alimentação)...

Outra coisa que entretanto me lembrei... quem está trabalhar - se assim se pode dizer - com espécies que tenham à partida um custo mais elevado e consequentemente de melhor qualidade, não será melhor comprar mais um ou outro casal dessa mesma espécie e ter esses casais a trabalhar para os outros?? isto é, em vez de inserirmos uma nova espécie no plantel, ter esses casais a pagar a alimentação do todo o plantel?? atenção: isto a falar já com espécies de um custo médio / elevado (médio porte por exemplo)

De resto concordo com todos os que estão a participar neste post. :D
Samuel
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miguel sousa
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Re: pagar a alimentação

olá Joao Samuel, não partilho da mesma opinião, seja de pequeno, médio ou grande porte o que interessa é investir em aves de grande qualidade. este tipo de aves não precisa de ter mais nenhuma a trabalhar para elas mesmas. um plantel de boas aves está naturalmente pago e é naturalmente auto sustentável. agora quando compramos muitas aves e de muitas espécies diferentes ou de menor qualidade, aí é que estamos a contribuir só para o aumento dos gastos, dispersão dos cuidados e falta de tempo para dar atenção a todas as aves.
POR FAVOR APOSTEM EM POUCAS AVES DE OPTIMA QUALIDADE E VÃO VER QUE O RETORNO É MAIS QUE GARANTIDO!!! penso que esta é a melhor receita para a evolução da ornitologia em Portugal.


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João Samuel
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Re: pagar a alimentação

miguel sousa Escreveu:olá Joao Samuel, não partilho da mesma opinião, seja de pequeno, médio ou grande porte o que interessa é investir em aves de grande qualidade. este tipo de aves não precisa de ter mais nenhuma a trabalhar para elas mesmas. um plantel de boas aves está naturalmente pago e é naturalmente auto sustentável. agora quando compramos muitas aves e de muitas espécies diferentes ou de menor qualidade, aí é que estamos a contribuir só para o aumento dos gastos, dispersão dos cuidados e falta de tempo para dar atenção a todas as aves.
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Sim, de certa forma isso é verdade... e fui nessa ideia que comecei... iniciar-me com aves de qualidade.
No entanto, pensei que se alguma coisa pagasse a alimentação do plantel de boa qualidade, talvez o lucro para investir posteriormente em aves de porte superior ou mutações mais caras seria também maior...
Estou bastante indeciso neste momento acerca do que irei fazer...
Samuel
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rnsilva
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Re: pagar a alimentação

Boas,

Bem, na minha opinião, não faz grande sentido manter uma colónia para gerar receita suficiente para pagar a manutenção das restantes aves. Manter uma colónia requer também gastos consideráveis, sendo que aqui concordo a 100% com quem diz que se deve apostar numa ou duas espécies apenas.
Faz, no entanto, sentido para mim, manter uma colónia para minimizar o desperdício gerado pelas restantes aves e daí poder tirar algum extra. O desperdício nos comedouros e tabuleiros, passado ou não na máquina de limpar, dá para alimentar muita ave. Ai sim, consegue-se sem incrementar os custos, maximizar os ganhos, ajudando a equilibrar as contas.
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lciriaco
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Re: pagar a alimentação

Boas,

Julgo que é mais facil conseguirmos obter algum retorno se investirmos mais nas aves que gostamos e percebemos verdadeiramente. Nos primeiros anos o melhor é não se preocupar muito com o retorno. O mais importante é construir um plantel com alguma qualidade e dar-lhes as condições ideais para que eles tirem o maior numero possivel de crias. Vai ver que com o passar dos anos e com o aumento da qualidade do plantel o retorno vai sendo maior.

Ao mesmo tempo que vai melhorando o plantel pode ir mantendo alguns de menor qualidade mas que se reproduzam muito bem. Com estes casais de menor qualidade tem duas hipoteses, ou os utiliza para vender as sua crias ou os utiliza como amas para tirar crias dos de melhor qualidade.

Se tiver bons resultados nas exposições consegue vender melhor os escedentes e a melhor preço, mesmo os de menor qualidade.

Eu também estou no inicio e todo o dinheiro que junto das vendas é para comprar aves melhores, não o utilizo para comprar alimentação senão não conseguiria evoluir. Acredito que quem já tenha muitas aves de boa qualidade e bons resultados em exposições consiga ter retorno para a alimentção e para alguns reforços mas de certeza que já andam nisto há alguns anos.

A ideia de ter por exemplo uma colónia de periquitos ancestrais, se não tiver experiência na criação dessas aves não me parece boa ideia. Por mais facil que seja a sua reprodução é preciso proporcionar-lhes determinadas condições para terem um bom número de crias por ninhada. Mais vale canalizar o dinheiro que ia gastar com elas em aves que verdadeiramente lhe interessam.

Já agora que exóticos cria?

Cumprimentos,

Luís Ciríaco
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Re: pagar a alimentação

lciriaco Escreveu:Boas,

Julgo que é mais facil conseguirmos obter algum retorno se investirmos mais nas aves que gostamos e percebemos verdadeiramente. Nos primeiros anos o melhor é não se preocupar muito com o retorno. O mais importante é construir um plantel com alguma qualidade e dar-lhes as condições ideais para que eles tirem o maior numero possivel de crias. Vai ver que com o passar dos anos e com o aumento da qualidade do plantel o retorno vai sendo maior.

Ao mesmo tempo que vai melhorando o plantel pode ir mantendo alguns de menor qualidade mas que se reproduzam muito bem. Com estes casais de menor qualidade tem duas hipoteses, ou os utiliza para vender as sua crias ou os utiliza como amas para tirar crias dos de melhor qualidade.

Se tiver bons resultados nas exposições consegue vender melhor os escedentes e a melhor preço, mesmo os de menor qualidade.

Eu também estou no inicio e todo o dinheiro que junto das vendas é para comprar aves melhores, não o utilizo para comprar alimentação senão não conseguiria evoluir. Acredito que quem já tenha muitas aves de boa qualidade e bons resultados em exposições consiga ter retorno para a alimentção e para alguns reforços mas de certeza que já andam nisto há alguns anos.

A ideia de ter por exemplo uma colónia de periquitos ancestrais, se não tiver experiência na criação dessas aves não me parece boa ideia. Por mais facil que seja a sua reprodução é preciso proporcionar-lhes determinadas condições para terem um bom número de crias por ninhada. Mais vale canalizar o dinheiro que ia gastar com elas em aves que verdadeiramente lhe interessam.

Já agora que exóticos cria?

Cumprimentos,

Luís Ciríaco
Pensando bem no que escreveu, isso é verdade, e de certa forma já tinha pensado em utilizar os casais menos bons como amas, mas para isso é preciso acertar nas posturas, e se continuarmos a criar com esses, possivelmente, vai sendo cada vez mais complicado vender as crias...
lciriaco Escreveu: Já agora que exóticos cria?
Luís Ciríaco
Não sei se a pergunta era para mim, mas se era, a resposta é: não crio exóticos... apenas psitacídeos (nigrigenis, personatus e pyrrhuras molinae) - pode ver no blog
rnsilva Escreveu:Boas,

Bem, na minha opinião, não faz grande sentido manter uma colónia para gerar receita suficiente para pagar a manutenção das restantes aves. Manter uma colónia requer também gastos consideráveis, sendo que aqui concordo a 100% com quem diz que se deve apostar numa ou duas espécies apenas.
Faz, no entanto, sentido para mim, manter uma colónia para minimizar o desperdício gerado pelas restantes aves e daí poder tirar algum extra. O desperdício nos comedouros e tabuleiros, passado ou não na máquina de limpar, dá para alimentar muita ave. Ai sim, consegue-se sem incrementar os custos, maximizar os ganhos, ajudando a equilibrar as contas.
No caso da alimentação de psitacídeos, estávamos a falar de que espécies por exemplo?
Gostei da ideia também...
Samuel
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lciriaco
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Re: pagar a alimentação

Boas,

Como abriu tema neste separador pensei que criava exoticos. Já percebi que afinal os exoticos são os possiveis financiadores da alimentação dos psitacideos.

A ideia de manter aves de menor qualidade é apenas para assegurar um número relativamente elevado de crias em cada temporada. Claro que mesmo esas aves também deverão ser substituidas por aves cada vez melhores que também criem bem. Com o passar dos anos mesmo as de menor qualidade já não são assim tão más!

No fundo o que quero dizer é que um bom palntel e que crie bem é autossustentavel. Claro que até atingir esse nivel tem de ir investindo em aves cada vez melhores. :wink:

Cumprimentos,

Luís Ciríaco
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Re: pagar a alimentação

lciriaco Escreveu:Boas,

Como abriu tema neste separador pensei que criava exoticos. Já percebi que afinal os exoticos são os possiveis financiadores da alimentação dos psitacideos.

A ideia de manter aves de menor qualidade é apenas para assegurar um número relativamente elevado de crias em cada temporada. Claro que mesmo esas aves também deverão ser substituidas por aves cada vez melhores que também criem bem. Com o passar dos anos mesmo as de menor qualidade já não são assim tão más!

No fundo o que quero dizer é que um bom palntel e que crie bem é autossustentavel. Claro que até atingir esse nivel tem de ir investindo em aves cada vez melhores. :wink:

Cumprimentos,

Luís Ciríaco
Sim, penso que foi por ai que comecei... o ano passado foi para experimentar e conhecer melhor as espécies, este ano, já investi mais algum e tenho 8 casais a criar (ou em vias de criar...), e pensei em abrir o tópico precisamente porque se arranjasse uma espécie que criasse bem, e que me desse lucro para alimentar o plantel todo, o dinheiro da venda das crias (que quisesse vender, claro) seria para investir em aves melhores e espécies maiores... :D

Sou capaz de experimentar criar com meia dúzia de casais de mandarins ou assim só para ver no que dá... se der, muito bem, continuo, se não der, paciência, e avanço novamente só com psitacídeos... :lol:

Obrigado a todos os intervinientes no tópico, se quiserem dar mais alguma opinião, estejam à vontade, mas penso que já chegámos a um concenso. :wink:
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