muito bem, sim estou a assumir, que seja a mesma como na propria especie, e claro existem casos que não, mas o mais geral é que predomine o gene dominante, mesmo que esta caracteristica nao exista no outro individuo.AvilandiaPT Escreveu:Olá,
Pedro, estás a assumir que a relação alélica ou intra-génica é a mesma no caso dos híbridos. Não é regra que assim seja uma vez que são conhecidos vários genes diferentes com a forma de actuação semelhante. Dai que em situações de hibridismo surjam muitas vezes fenótipos intermédios.
A imagem do hibrido de verdelhão x branco dominante é um exemplo disso. Seria tecnicamente um "azul", como a imagem mostra. Mas neste caso manifesta ainda lipocromo amarelo na asa, o que provavelmente indica que esta característica está sob comando independente de outro loci no verdelhão, não sendo afectada pelo branco dominante. Sendo uma das manifestações do dimorfismo sexual na espécie é muito provável que seja o caso. Mas digo provável porque não passa disso, uma hipótese. Aliás, que coincide com o que referes no caso dos híbridos de pintassilgo.
O caso do satiné é um pouco mais complexo, uma vez que envolve combinação por crossing-over do castanho + ágata. Dai que se comporte como uma mutação única quando, na verdade, não é.
NOTA: (Estava a reler isto e acho que convém esclarecer só uma situação. Na verdade o crossing-over não ocorre directamente neste caso. É o que dá escrever à pressa... A combinação em si de castanho+ágata é o que se chama isabel. Existem dúvidas se o satinet está em ligação muito próxima com estes ou se, por outro lado, inserido numa série alélica com os factores de oxidação (por também surgir nos "negros" e nos diluidos, o que poderia indicar hetero-alelismo). De qualquer forma, comporta-se como mutação isolada em termos se transmissão mas convém ter noção que nem sempre a genética mendeliana responde a tudo.)
Cumps.
No caso do Satiné, concordo com tudo o que disseste (Ricardo não é?), mas o que tento aqui transmitir não é uma conversa de Genética Aplicada, porque muitas pessoas se perdem e desistem do tema.AvilandiaPT Escreveu:Olá,
Pedro, estás a assumir que a relação alélica ou intra-génica é a mesma no caso dos híbridos. Não é regra que assim seja uma vez que são conhecidos vários genes diferentes com a forma de actuação semelhante. Dai que em situações de hibridismo surjam muitas vezes fenótipos intermédios.imaginem uma canaria que tem um gene q desliga a cor melanica, mas esta cor continua presente (genotipo), apesar de nao mostrar (fenotipo).
Se cruzar com um pintassilgo melanico, mesmo que seja daqueles de mutacao muito tenue satine ou agatas etc. a cor do hibrido vai activar o gene da cor melanica
A imagem do hibrido de verdelhão x branco dominante é um exemplo disso. Seria tecnicamente um "azul", como a imagem mostra. Mas neste caso manifesta ainda lipocromo amarelo na asa, o que provavelmente indica que esta característica está sob comando independente de outro loci no verdelhão, não sendo afectada pelo branco dominante. Sendo uma das manifestações do dimorfismo sexual na espécie é muito provável que seja o caso. Mas digo provável porque não passa disso, uma hipótese. Aliás, que coincide com o que referes no caso dos híbridos de pintassilgo.
O caso do satiné é um pouco mais complexo, uma vez que envolve combinação por crossing-over do castanho + ágata. Dai que se comporte como uma mutação única quando, na verdade, não é.
NOTA: (Estava a reler isto e acho que convém esclarecer só uma situação. Na verdade o crossing-over não ocorre directamente neste caso. É o que dá escrever à pressa... A combinação em si de castanho+ágata é o que se chama isabel. Existem dúvidas se o satinet está em ligação muito próxima com estes ou se, por outro lado, inserido numa série alélica com os factores de oxidação (por também surgir nos "negros" e nos diluidos, o que poderia indicar hetero-alelismo). De qualquer forma, comporta-se como mutação isolada em termos se transmissão mas convém ter noção que nem sempre a genética mendeliana responde a tudo.)
Cumps.
Ricardo a mensagem acima referia-se ao Ricardo da Avilandia. mas para ti é bom que não desistas, existem muitos criadores e bons criadores, que nao conhecem quase nada de genetica, mas que por experiencia sabem muita coisa e tiram exemplares campeões.Rcastanheira Escreveu:Eu nao quero desistir.. pelo contrario. Quero aprender cada vez mais... pq isto é um assunto muuto do meu agrado. Sim. É ricardo.
Voltar para “Fringilídeos e Fauna legalizada, inc. híbridos”