Olá a todos, após uma pesquisa pela internet descobri este forum e venho então procurar apoio a algo que me aconteceu ontem, dia 25 de Junho de 2013. Vou tentar descrever a situação o melhor possível e adiciono algumas fotografias também. Peço que postem no tópico qualquer questão que tenham ou qualquer dica que tenham, tudo será bem vindo.
1. Encontro dos Melros
Bom, antes de descrever a situação penso que devo começar por descrever o espaço onde tudo se passou. O espaço é um conjunto de 2 casas lado-a-lado com dois andares pertencendo cada andar a pessoas diferentes que partilham um grande jardim que foi então dividido pelas casas. É habitual aves escolherem os nossos jardins para construírem os seus ninhos mas penso que foi a primeira vez que aconteceu esta ocorrência. Como somos do Centro, distrito Santarém, as temperaturas no verão rondam os 30/40 graus e Sol predomina durante o dia.
Quem encontrou as crias foi o vizinho do lado. Eram 3 crias de Melro, 2 encontravam-se num estado saudável e uma tinha a perna raspada e encontrava-se muito fraca e desidratada.
2. Procedimentos
1º - Após encontrar as crias o Vizinho colocou as saudáveis numa gaiola e a ferida numa outra gaiola de forma a evitar o gato que existe no bairro, colocou também Mercúrio na ferida da ave. Foi aí que me apercebi do que se passava e eu e o meu pai nos juntámos ao nosso vizinho para tentar ajudar.
2º - Após vermos a situação estável fomos à procura do ninho que não conseguimos encontrar porque o jardim é muito grande e existem vários locais propícios à existência de ninhos. Para além disso, as aves encontravam-se em locais diferentes. (E sim, perguntei onde tinha encontrado o ferido pois havia mais hipóteses de ele se encontrar mais perto do ninho, mas mesmo assim, não conseguimos encontrar nada do ninho)
3º - Eu e o meu pai aproveitámos o facto de existir uma clínica veterinária ao lado da casa e levámos as crias para procurar ajuda. O Veterinário não ajudou muito mas disse que:
- O Ferido ia morrer em breve.
- A única salvação seria tratar as aves em cativeiro porque os progenitores podiam já não querer contacto com as crias porque as mesmas ficavam com o nosso cheiro. Mas havia poucas hipóteses se as molharmos para eliminar o cheiro.
- Devíamos hidratar as crias.
4º - Após molharmos as crias colocamos-las numa árvore num sítio bom na esperança que chamassem os progenitores e os mesmos viessem.