Como sabem hoje ia adquirir um casal de bengalins, mas quando cheguei à loja eu e o meu pai vimos bicos de lacre e como eram mais baratos compramos então um casal de bicos de lacre.
Como sou muito chato e não ainda não percebo muito disto, gostava de vos pedir ajuda para saber o principal da criação dos bicos de lacre.
Boa noite sera que os bic de lacre que se refer são os normais(campo) e que se forem essas aves são proibidas de ter em gaiola por isso seria bom ter cuidado ao colocar essas questões no forum aconselharia que as duvidas que tenha fossem feitas por MP afim de evitar possiveis problemas ,mas se pesquisar na internete concerteza encontra a informação que necessita,mas isto e so uma opinião.
Boas ´são exactamente esses cuidado porque nunca se sabe quem esta a ler este forum ( ICN etc) e por tanto pode ter problemas qualquer ajuda que possa dar segue por MP
Os bicos de lacre são um caso muito particular das espécies de fauna "indigena" já que apesar de existirem em liberdade por cá também são importados legalmente de áfrica (agora a importação está suspensa mas que são legais são...)
Como tal a distinção é na prática impossivel e por isso, dificilmente se pode sequer colocar a questão de se aplicar ou não a legislação sobre indigenas.
Existem várias espécies/sub-espécies de bico de lacre, parece-me pela foto (muito dificil de distinguir) que serão o Estrilda troglodyta. Pessoalmente acho um pouco mais dificeis de criar que os bicos de lacre comuns (Estrilda astrild).
Este segundo é ligeiramente maior e tem umas riscas horizontais na plumagem, quase ausentes no troglodyta (mais cinzento).
De qualquer forma, o primeiro problema é a sexagem... Os machos têm mais cor, cores mais intensas, etc, mas é muito duvidoso e por vezes falha-se. Aliás o sistema que sempre usei foi apostar em pequenas colónias. Nunca tentei a reprodução em gaiola muito a sério excepto quando tinha um exemplar de bico amarelo, mas sem sucesso.
Criação, dão-se bem com ninhos de corda tipo túnel, o material preferido é feno ou ervas finas e longas, também aceitam fibra de coco. O problema está na alimentação, parecem responder muito bem a sementes verdes em espiga, ou em alternativa germinadas. Como alimento vivo de preferência drosophilas (moscas da fruta).
Não são uma espécie fácil, embora criem, especialmente em viveiros. Em gaiola pode ser que com alguma sorte ponham, e se forem casal consigas com amas, mas não são uma espécie fácil, aliás como a grande maioria dos Estrildas!!
Se vais tentar em gaiola, uma gaiola de caixa, no minimo 60cm, um ninho colocado interior disfarçado com folhagem de plastico. Muito sossego, muitas sementes em espiga, umas culturas de mosca da fruta e um bocado de sorte.
Marca um deles com uma anilha de plastico (daquelas sem patilhas) e tenta ver se algum canta.
Eu já criei tanto uma como outra espécie (E.astrild e E.troglodyta) falta-me o de bico preto (E.rodophyga). Este ano vou voltar a colocar alguns nos viveiros por brincadeira.
Já agora se alguém tiver ou souber de exemplares de E.rodophyga estou à procura de alguns.
Boas desde ja obrigado pelo esclarecimento mas as aves são do fdsr990 quantoi a criação ja consegui em tempos fazer num viveiro de 9m2 onde estavam juntos com varias especies consgui tirar duas aves com poucas horas de naschidos mas por azar os piriquitos ou os roseicoler foram ao ninho e comeram-nos desde então nunca mais liguei a essas criações mas obrigado pelo esclarecimento.
Não era minha intenção dirigir o esclarecimento sobre a criação, apenas sobre a situação legal/ilegal que neste caso é curiosa no minimo!!
A minha opinião sobre criação era destinada do fdsr990. Mas fica a indicação, e já agora se alguém quise tentar a sorte com estas aves são um bom começo para quem se queira dedicar aos estrildideos. Mas não são fáceis!
O Ricardo disse que eram Estrilda Troglodyta porque não aparentavam ter riscas horizontais na plumagem, mas observei-os melhor e vi claramente que tinham as tais riscas, na foto é que saiu tudo muito desfocado e por isso não deu para as ver.